14/12/2022 às 21h49min - Atualizada em 14/12/2022 às 21h49min
Hospital Dom Orione usa técnica inédita para desobstruir artéria coronária, a 1ª vez no Tocantins
Instituição é a primeira no Tocantins a realizar uma litotripsia intravascular
Assessoria
Cirurgia no Hospital Dom Orione, em Araguaína - Foto: Rodrigo Martins
Mais uma vez o Hospital Dom Orione se destaca com o pioneirismo tecnológico de seus procedimentos. A instituição foi a primeira no Tocantins a realizar uma litotripsia intravascular, uma técnica moderna e inovadora que fragmenta a calcificação dos vasos e permite mais segurança para a realização de angioplastia coronária.
O procedimento foi realizado no dia 06/12 no Centro de Hemodinâmica do Hospital Dom Orione, em um paciente de 77 anos com quadro grave de angina - estreitamento das artérias que conduzem o sangue ao coração. A nova técnica foi utilizada pela equipe de Cardiologia Intervencionista da unidade, com os médicos Gustavo Lira e Sandro Sacre, além do médico Cleber Henrique, de Palmas/TO.
Dr. Gustavo explica que o paciente, que veio do Estado do Pará, já havia sido submetido a uma tentativa de angioplastia em Brasília, porém sem sucesso devido a calcificação intensa de suas coronárias. “Então o paciente nos procurou, nós discutimos o caso e pudemos indicá-lo o Shockwave, uma tecnologia ultramoderna recém-chegada no país”, destacou.
O cardiologista explica ainda que a técnica é semelhante à utilizada para quebrar pedras nos rins, por meio de ondas de choque. “Trouxeram a mesma ciência para o coração, para quebrar as placas de cálcio e poder implantar o stent. O paciente evoluiu com alta em 24 horas, assintomático e com quadro de angina solucionado”, completou.
“Trata-se de um procedimento sem cortes e indolor”, esclarece Dr. Cleber. “A angioplastia por balão emissor de ondas de choque, ou simplesmente Shockwave, é a técnica mais indicada nesses casos em que é preciso quebrar o acúmulo de cálcio no sistema vascular. O Shockwave é uma ferramenta mais simples e segura, que se soma ao arsenal da cardiologia intervencionista”, finalizou.
Cirurgia no Hospital Dom Orione, em Araguaína - Foto: Rodrigo Martins
