09/06/2022 às 16h13min - Atualizada em 10/06/2022 às 00h01min
RHOPEN: mais de R$ 20 mi em não conformidades de folhas de pagamento são detectadas principalmente no segmento hospitalar
Consultoria especializada aponta a importância de tratar a gestão de pessoas como componente estratégico no setor hospitalar como fator de reter talentos e evitar perdas financeiras
SALA DA NOTÍCIA Elisa Polonio
Divulgação No primeiro dia do 31° Congresso Anual da FEHOSP, em Atibaia (SP), a RHOPEN, consultoria de Recursos Humanos, trouxe a importância estratégica da gestão de pessoas no segmento hospitalar para, inclusive, reter perdas financeiras. Cátia Horsts, CEO da companhia, repercutiu a importância do olhar estratégico do RH sobre o cuidado com pessoas, desde a gestão de equipes até a auditoria de folhas de pagamento.
“Se eu perguntasse ao CEOs do segmento médico o que as empresas pensam que os colaboradores querem? Mais do que salário e estabilidade, eles desejam oportunidade de crescimento, participar das decisões e transparência nas relações”, destaca a executiva. “Isso é mais que sobre ter. É sobre ser, participar, colaborar”.
Cátia ainda ressaltou que pontos normalmente negligenciados acabam sendo fatores desencadeadores de pedidos de demissão, mesmo com anos de casa. “De xenofobia a assédio moral, muitos colaboradores relatam adoecer psicologicamente em organizações onde atuam há anos, e aceitam até mesmo trabalhos temporários para romper esse ciclo”, alerta.
Mais de R$ 20 mi perdidos, principalmente no setor de hospitais - Um dos segmentos que mais amargaram as perdas da pandemia pela Covid-19 também tem observado prejuízos importantes nas folhas de pagamento.
“Onde se perde mais dinheiro são nas parametrizações de sistema. Centavos a mais lançados em horas extras, benefícios, insalubridades, encargos trabalhistas e faltas não consideradas, multiplicados pelos colaboradores e pelo tempo podem reverter em milhões. Nos últimos anos, segundo nossos levantamentos, calculamos mais de R$ 20 mi em não conformidades, principalmente no segmento hospitalar”, alertou a especialista. “Com profissionais de Recursos Humanos e Departamento Pessoal extenuados com tantos lançamentos, quem cuida das pessoas que cuidam das pessoas e pode colaborar para romper esse ciclo de perdas?" provocou Cátia.
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