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07/03/2022 às 10h59min - Atualizada em 07/03/2022 às 10h59min

“TV Pirata”, a grande estreia de 1988

A atração ficou no ar na tela da Globo até meados de 1992, sempre sendo exibida com sucesso. “TV Pirata” também é sucesso no Canal Viva.

Da Redação - GB Edições
A “TV Pirata” estreou em 1988 e revolucionou os programas humorísticos exibidos até então / Foto: Arquivo GB Imagem
  
Em 1988 começava o "TV Pirata", sucesso de público e crítica, que dominava às noites de terça-feira, na tela da Globo. Composta por um elenco fixo de artistas, a atração ironizava a realidade do país com humor sofisticado em quadros-sátiras à programação televisiva, das novelas aos anúncios comerciais, mais ou menos assim como acontecia no “Tá no Ar: A TV na TV”, comandado por Marcelo Adnet.

As edições do “TV Pirata” contavam com bordões e personagens irreverentes como o Barbosa, de Ney Latorraca. Em depoimento ao "Grandes Atores", gravado em 2014, o ator lembra como montou Barbosa: "Ele é uma homenagem a um amigo meu, o Carlos Alberto Riccelli, que tem um biquinho, uma coisa muito discreta. O pessoal da equipe, que via, me pedia para aumentar o bico. Fui aumentando, e virou uma coisa enorme. E ele era bonitinho, viu?! Estava vendo outro dia, além de ser muito sensual, era sexy. É uma graça". 

Entre os roteiristas, "TV Pirata" tinha nomes como: Luis Fernando Veríssimo, Mauro Rasi, Pedro Cardoso, Vicente Pereira, Felipe Pinheiro, Patrycia Travassos, Bussunda, Claudio Manoel, Marcelo Madureira, Helio de La Peña, Reinaldo, Beto Silva e Hubert. O elenco tinha um time de peso: Marco Nanini, Ney Latorraca, Louise Cardoso, Débora Bloch, Diogo Vilela, Cláudia Raia, Guilherme Karan, Cristina Pereira, Regina Casé e Luiz Fernando Guimarães. 

A sátira da televisão era o pretexto para que o “TV Pirata” falasse da realidade brasileira e de temas como violência urbana e infantil, crime organizado e a situação nos presídios. Os quadros variavam a cada semana, com predominância de esquetes cômicos e vinhetas, além dos quadros fixos. Na estreia, por exemplo, foram ao ar 33 quadros, e poucos tiveram continuação nas semanas seguintes, como a novela “Fogo no Rabo” e o seriado de guerra “Combate”.
 

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