MENU

02/02/2022 às 21h20min - Atualizada em 02/02/2022 às 21h20min

Corregedoria do Judiciário regulariza posse de mais de 3 mil imóveis de maranhenses

Solenidade de entrega de títulos aos beneficiários da regularização fundiária

Da Redação - Ascom TJ/MA
A promoção do acesso e da regularização da terra está inserida na Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas. foto/divulgação: -
 
Um total de 3 mil processos de Regularização Fundiária Urbana social foi executado pela Corregedoria Geral da Justiça do Maranhão (CGJ-MA), por meio de parceria institucional com órgãos da administração federal, estadual, municípios e cartórios de registro de imóveis em 2021, com o objetivo de assegurar o direito fundamental de moradia a milhares de maranhenses.

A implementação da política fundiária foi realizada pelo Núcleo de Regularização Fundiária da CGJ-MA, por meio da formalização de termos de cooperação com a União, Estado do Maranhão e os municípios da Região Metropolitana de São Luís e do interior, visando à formulação e implementação da política fundiária do tipo REURB-S (social), que promove a titularização imobiliária de áreas já ocupadas por comunidades, conforme a Lei Federal nº 13.465/2017 e o Decreto nº 9.310/2018.

Os projetos realizados resultaram na entrega de títulos para 358 famílias beneficiadas em São Luís; 529 em Imperatriz, 2.079 em Caxias e 10 em Lagoa Grande do Maranhão, garantindo a propriedade definitiva aos moradores que aguardavam a posse efetiva dos imóveis por décadas. Somente em Caxias, por exemplo, foram regularizados 2.079 imóveis, nos bairros de Luíza Queiroz, Vila Esperança, Vila São José, Volta Redonda e Nova Caxias. Em março, será feita a entrega de mais títulos referentes à segunda etapa de execução do projeto.

Em 13 de maio de 2021, o corregedor geral da Justiça, desembargador Paulo Velten, assinou Acordo de Cooperação Técnica (nº 01/2021) com a Superintendência de Patrimônio da União – SPU (Ministério da Economia); Secretaria de Estado das Cidades e Desenvolvimento Urbano; Secretaria Municipal de Urbanismo e Habitação (SEMURH) e a 1ª Zona de Registro de Imóveis de São Luís, para regularização fundiária no Conjunto Habitacional “Camboa”, na capital.

Outro Acordo de Cooperação Técnica foi formalizado em 25 de maio de 2021, com o Instituto de Terras e Colonização do Maranhão – ITERMA (nº 2/2021), com a finalidade de executar as ações de regularização fundiária. Essa parceria direcionou as ações para os municípios de São Luís, Paço do Lumiar, São José de Ribamar e Raposa), para a criação de assentamentos estaduais e escrituras nas comunidades do Cajueiro, Cabral Miranda, Coquilho, Coqueiro, Igaraú, Itapera, Juçara, Laranjeira, Murtura, Poeirão, Porto Grande, Maracujá, Vila Esperança, Quevra-Pote, Vila Maranhão, Rio dos Cachorros, Rio Grande, São Benedito, Sítio Conceição, Tamancão/Ana Jansen, Taim, Vila Esperança e Dom Mota.

Também estão em andamento parcerias institucionais com as prefeituras de Arame, Balsas, Coelho Neto, Governador Edison Lobão, Lago da Pedra, e Santo Antonio dos Lopes, com o mesmo objetivo. Em Presidente Juscelino e Santa Luzia do Paruá, houve entendimentos para a implementação do projeto, mas o Termo de Cooperação ainda não foi assinado.

SOCIAL
Por meio do projeto de Regularização Fundiária social, em que os interessados não pagam as custas cartorárias com os processos, a Corregedoria Geral da Justiça se fortaleceu como instituição do Poder Judiciário de promoção do diálogo interinstitucional na efeitvação de políticas públicas de desenvolvimento sustentável das cidades e governabilidade de terras públicas e privadas na área rural. Na Regularização Urbana de modalidade específica, em que os pagam as despesas cartorárias da titulação, foram registrados 64 títulos, no biênio 2020/2021. 

Para a juíza Ticiany Maciel Palácio, coordenadora do Núcleo de Regularização Fundiária, a Corregtedoria apresentou resultados concretos à sociedade na busca pela realização de ações que conduzam à redução da pobreza, promoção do desenvolvimento da liberdade de trabalho e diálogo transparente com a sociedade e demais instituições. “A criatividade e inovação foram, sem dúvida, marcas desse primeiro período, fruto do trabalho de oficiais de registro de imóveis, secretários estaduais, municipais, Ministério Público, a união e tantos parceiros incansáveis”, declarou a coordenadora.

Link
Tags »
Notícias Relacionadas »
Comentários »