MENU

24/09/2021 às 18h54min - Atualizada em 24/09/2021 às 18h54min

IEMA completa 53 anos e destaca necessidade de maior integração entre academia, setor produtivo e governo

Entidade é responsável por articular a integração com o setor produtivo e os interesses da classe industrial

Coordenadoria de Comunicação e Eventos do Sistema FIEMA
Presidente da FIEMA, Edilson Baldez acredita no desenvolvimento do Maranhão e na retomada da economia gerando emprego e renda para os maranhenses - Foto: Divulgação
São Luís - A Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA) comemora no próximo dia 27 de setembro, 53 anos de atividades e serviços prestados em favor da indústria maranhense. Na época, as atividades industriais se destacam como o expressivo polo têxtil, o setor de oleaginosas e da indústria de saneantes, beneficiamento de algodão e arroz e outras fábricas instaladas no estado. 

Para Edilson Baldez, presidente da FIEMA, “foram importantes alavancadores do nosso PIB. Nestas antigas plantas, produtos maranhenses tiveram destaque no mercado. É bom lembrar também, que o nosso estado foi o principal fornecedor de óleo de babaçu bruto, insumo primordial para a de muitos produtos e de grande aplicabilidade industrial”. E completou: “Somos a 4ª maior economia do Nordeste. Nosso PIB chega a R$ 93,8 bilhões (2019), conforme o IBGE. Hoje, o segmento industrial contribui com 18,5% da riqueza gerada em solo maranhense”. 

Baldez ressaltou, ainda que apesar de estar completando mais de meio século de existência, ainda há muito caminho a percorrer em prol do setor industrial e que muitos avanços dependem da articulação com o setor público.  

“Precisamos das reformas que o país tanto anseia. Precisamos da flexibilização e racionalização dos impostos com a Reforma Tributária que continua em pauta na Câmara Federal”. Segundo o representante da FIEMA, o Brasil e o Maranhão precisam mudar. “Precisamos garantir ambiente seguro e favorável aos negócios, animando os investimentos e possibilitando a recuperação da economia, gerando empregos, renda e melhor qualidade de vida para a sociedade. Só nesse caminho poderemos ter desenvolvimento. E isso só é possível com a cooperação entre Governo, Classe empresarial e investidores. Não podemos ver os grandes projetos desistirem do Maranhão por falta de uma legislação ou da insegurança jurídica. Precisamos pensar o Maranhão daqui a 10, 15, 20 anos e para isso precisamos planejar. Potencial hidrológico, eólico, solar e humano o Maranhão tem”, enfatizou o presidente da FIEMA. 

HISTÓRICO – No seu primeiro momento, a FIEMA foi comandada pelo industrial Haroldo Cavalcanti, mas teve curto período de atuação, sendo interrompida em 1964. Menos de quatro anos depois, em 1968, a instituição renasceu para uma nova fase, percorrida até hoje. Concebida pelo esforço de empresários que buscavam a construção de uma indústria forte e preparada para os desafios da época. Desde então, a Federação tornou-se um instrumento fundamental para o acionamento de políticas industriais voltadas ao nosso parque fabril, chegando aos cinquenta anos e três anos de plena existência. 

TRAJETÓRIA – A história da FIEMA pode ser dividida em duas etapas. O primeiro registro data de 26 de novembro de 1954, quando foi fundada entidade com a finalidade de proteger e defender os interesses da classe industrial maranhense, representando-a junto às autoridades competentes. A FIEMA, então criada, funcionou até 15 de junho de 1965, quando foi cassada a sua Carta Sindical pelo Ministério do Trabalho. 

NO segundo semestre de 1966, um grupo de empresários maranhenses organizou-se com o objetivo de restaurar a Federação, e conseguiu, após exaustiva luta, a Carta Sindical assinada em 27 de setembro de 1968, assinada pelo ministro do Trabalho Jarbas Passarinho. 

ATUAÇÃO – A Federação atua principalmente na defesa de interesses do setor industrial. Conta com Conselhos Temáticos nas áreas de Meio Ambiente, Infraestrutura, Assuntos Legislativos, Política Industrial, Relação do Trabalho e Desenvolvimento Sindical, que analisam e propõem ações de interesse da indústria. A FIEMA promove ainda programas como o de Associativismo e o de Desenvolvimento de Fornecedores, além de estimular a pesquisa, a inovação e o desenvolvimento tecnológico da indústria maranhense. 

A Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA) enfatiza a articulação empresarial em torno de ações conjuntas de interesse para o desenvolvimento da indústria, mobilizando os setores produtivos locais e a sociedade para a superação de obstáculos e limitadores da atividade industrial da região. Trata-se de um esforço geral pela criação de uma cultura de integração empresarial, como forma de viabilizar a produção industrial competitiva no mercado nacional e internacional. 

ESTRUTURA - Sediada em São Luís, a FIEMA é formada pelo Conselho de Representantes, Diretoria composta de Presidente, Vice-Presidentes, Mesa Diretora, Superintendência Corporativa, Superintendência da Fiema e Comissão Gestora de Serviços Compartilhados. Sua estrutura compreende ainda Conselhos Temáticos, Grupo de Trabalho “Pensar o Maranhão”, compostos por líderes empresariais, representantes de federações e associações setoriais da indústria. Fazem parte do Sistema Fiema, o SESI/MA, o SENAI/MA, o IEL/MA e a própria FIEMA. 

O Conselho de Representantes é o órgão máximo da entidade, composto pela Diretoria da FIEMA, possui, entre outras funções: traçar a política geral e as diretrizes estratégicas do Sistema FIEMA; aprovar programas de trabalho do Sistema FIEMA, proposta anual do orçamento e suas retificações; discutir e votar as proposições apresentadas; manifestar-se sobre os trabalhos e as diretrizes criadas, mantidas e dirigidas pela categoria industrial. 

Atualmente, a sede da FIEMA é a Casa da Indústria Albano Franco, em São Luís, mas a Federação possui também um escritório em Imperatriz e atua de forma itinerante em todo Maranhão. 

Link
Tags »
Notícias Relacionadas »
Comentários »