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15/08/2021 às 00h00min - Atualizada em 15/08/2021 às 00h00min

Óculos de sol tem que ter comprovada certificação de proteção UVB e UVA

E nunca é demais lembrar, recomenda-se visitas regulares ao oftalmologista para um check-up nos olhos.

Da Redação
GB Edições
Foto: Divulgação
   
O assunto não parece novidade, mas a verdade é que muita gente ainda compra óculo de sol sem prestar atenção se o acessório é realmente eficaz para proteger os olhos contra os efeitos nocivos dos raios de sol. A atenção está voltada apenas para o preço e para a beleza da peça. É comum encontrar imitação de óculos de grifes famosas a preços atrativos.

O assunto é sério porque com os olhos não se brinca. Óculos de sol de má qualidade faz um mal danado para a visão. E que afirma isso são os oftalmologistas, especialistas nesse assunto. Quando for escolher óculos de sol, não basta que sejam bonitos e baratos, é essencial que tenham verdadeira certificação de proteção contra os raios UVB e UVA.

A principal função dos óculos escuros é filtrar os raios ultravioletas, infravermelho e outras irradiações, ao mesmo tempo em que permite a pessoa enxergar as mesmas coisas sem alteração de cores.

Segundo os especialistas, os óculos de sol diminuem a luminosidade, as pupilas ficam mais dilatadas, permitindo uma passagem maior de raios ultravioletas. Justamente por as pupilas se dilatarem que as lentes dos óculos de sol devem ter o filtro anti-UV, que protege e bloqueia a entrada da radiação solar indesejada.

Durante a aquisição do acessório, o primeiro item que deve ser avaliado é em relação à proteção contra os raios ultravioletas (UVA e UVB), que devem ser de 100%. Qualquer outro nível de proteção abaixo disso poderá causar queimaduras de retina e córnea, além de outras doenças como catarata, ceratite, doença degenerativa da retina, dores de cabeça e proliferação do pterígio, aquela “carne” que cresce no canto do olho.

As cores das lentes não interferem na eficácia da proteção, porém as mais adequadas são as âmbar, verde, cinza e marrom, pois provoca pouca distorção da visão e das cores do ambiente, o mais importante é que as lentes tenham proteção garantida pelos órgãos competentes e superfície regular para evitar o esforço do cristalino, responsável pela focalização.

Os preços praticados por alguns comerciantes, na venda dos óculos, são bem atrativos, mas é preciso analisar se tal diferença não afeta a qualidade do acessório, já que os produtos sem procedência trazem diversos malefícios à saúde.

O excesso da radiação fica concentrado na parte central da retina, que causa degeneração macular e os principais sintomas são na dificuldade de leitura, no reconhecimento de fisionomias e na distinção de cores ou detalhes, sendo estes nos casos avançados.

Os médicos alertam que é importante lembrar que o uso de óculos de sol, com lentes de qualidade, passou a ser uma necessidade em razão do buraco na camada de ozônio estar cada vez maior. Vale lembrar que as lentes devem sempre ser em resina e nunca em acrílico.

Ao comprar óculos de grau ou de sol, o melhor é procurar um profissional especializado, e mesmo assim se as dúvidas persistirem consulte um oftalmologista. 

Outros cuidados com os olhos também são válidos como evitar passar protetor solar na região dos olhos; não usar lentes de contato na piscina; fazer compressas com soro fisiológico, caso os olhos fiquem irritados em razão da água do mar, piscina e exposição ao sol; uso de óculos escuros sobre as lentes protege os olhos dos raios ultravioletas e, em caso de vermelhidão ou outra irritação nos olhos, procurar um oftalmologista para um diagnóstico preciso.


 

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