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06/05/2024 às 18h46min - Atualizada em 06/05/2024 às 19h00min

Cavalgada de Araguaína terá forte esquema de segurança; Ordem é prender quem maltratar animais

Representantes das instituições participantes

Com Informações do MP - TO / Araguaína
Foto: Divulgação MP-TO
 
O Ministério Público do Tocantins (MPTO) promoveu uma audiência com representantes de várias instituições nesta quinta-feira (2/5) para estabelecer medidas que possam prevenir e cessar possíveis ocorrências de maus-tratos e morte de animais que participarão da cavalgada que abre a Expoara 2024, a ser realizada entre os dias 29 de maio e 09 de junho, em Araguaína.

A audiência ganha ainda mais importância em decorrência da morte de uma égua ao final da cavalgada de Gurupi, realizada no dia 28 de abril deste ano.

Ações
Como deliberação da reunião, o Sindicato Rural do município e o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) atuarão na construção de um curral provisório para os animais eventualmente recolhidos no evento em razão do cansaço ou outra condição de saúde. O sindicato reforçou que cuidará para que a cavalgada se inicie no horário correto e punirá as comitivas que deixarem os animais parados após o final do evento.

A Polícia Militar (PMTO) afirmou que estará com equipe reforçada para atender as demandas e auxiliar durante e após o evento, e a Polícia Civil informou que contará com uma delegacia com vários agentes e dois delegados no dia da cavalgada, para poder atender às prisões em flagrante.

Já a Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que cuidará do fluxo da BR, delimitando a área das pessoas e animais, a fim de evitar acidentes. Por outro lado, a Guarda Municipal afirmou que disponibilizará de um maior efetivo no dia do evento e controlará o fluxo de trânsito nos principais cruzamentos da cidade.

Quanto à saúde dos animais, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) informou que irá dispor de veículos e uma carretinha para transporte dos animais eventualmente apreendidos. Outra medida será executada pela Agência de Defesa Agropecuária do Tocantins (Adapec), que contará com três médicos veterinários para fiscalização, estando disponíveis para auxiliar com laudo de maus-tratos em animais.

Já os professores do curso de medicina veterinária da Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT) realizarão vistoria nos animais e estarão atentos para alguma intervenção com medicamentos.

Segundo o promotor de Justiça Airton Amilcar Machado Momo, que conduziu o encontro, os órgãos também serão oficiados para que disponibilizem contatos telefônicos que poderão ser acionados no dia do evento, caso seja necessária perícia decorrente de algum incidente ou acidente.

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