A preocupação com o meio ambiente é assunto corriqueiro no mundo dos negócios. Uma pesquisa recente feita pela Federação do Comércio de São Paulo (Fecomercio) mostrou que 46% dos pequenos e médios comerciantes consideram o aspecto social do ESG o quesito mais relevante para os negócios.
Os itens ambiental e de governança ficaram com 27% cada. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) aponta, na consulta junto a 100 empresas, os benefícios alcançados pela aplicação de ESG. 51% mostram mitigação de riscos; 42,9% a valorização da marca; 38,8% o incremento na competitividade e 32% a melhoria da imagem.
Por entender que os futuros administradores de empresas encontrarão o consumidor mais consciente e o mercado mais exigente a práticas sustentáveis, o coordenador do Curso de Administração da UniPaulistana, o economista Edílson Chagas vem implantando ESG na grade curricular. Para o economista, a inclusão destas práticas na formação mostra o esforço de governos e entidades de implantar medidas que apresentem a sustentabilidade sob variadas óticas em especial a qualidade dos produtos e serviços entregues à sociedade, o cuidado com os impactos gerados na natureza e os resultados duradouros e permanentes.
Combinar estes fatores certamente evidencia para uma nova geração de administradores e empresários temas que, além de contribuir para o fortalecimento da marca das empresas em um ambiente cada vez mais competitivo, são fundamentais para o futuro do planeta.