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23/05/2024 às 18h39min - Atualizada em 23/05/2024 às 18h45min

Baia de animais ou sala de aula? Alunos de assentamento estudam em local que era usado para abrigar animais em Monte do Carmo

MPTO deu 30 dias para os gestores municipais regularizarem a situação

Imprensa MP/TO
Ambiente de sala de aula - Foto: Divulgação / MP-TO
 
Monte do Carmo/TO - O Ministério Público do Tocantins (MPTO) expediu recomendação exigindo, no prazo de 30 dias, que o prefeito e o secretário municipal de educação de Monte do Carmo tomem medidas para regularizar a oferta adequada de ensino aos alunos da unidade escolar localizada no assentamento Malhada da Pedra.

Atualmente, a escola está funcionando em um prédio que anteriormente era utilizado como recinto para animais rurais, conhecido como “baia”. O local é inadequado para receber estudantes e profissionais da educação.

No documento, o promotor de Justiça Luiz Francisco de Oliveira considerou a inspeção realizada pela equipe de engenharia do MPTO, na qual foi constatado que a edificação não atende aos critérios básicos para o funcionamento das atividades de ensino. O prédio apresenta diversas irregularidades, como a ausência de banheiros, a falta de janelas nos ambientes e a instalação provisória da pia da cozinha em cima de um “giral”, além de outras questões.

Conforme o MPTO, os gestores municipais devem seguir as orientações técnicas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), em particular aquelas relacionadas às instalações adequadas da cozinha, às salas de aula com dimensões proporcionais ao número de alunos, à implementação de um sistema de ventilação nos ambientes de estudo e à disponibilidade de banheiros para uso dos alunos e dos servidores.

O não cumprimento da recomendação implicará na adoção das medidas judiciais cabíveis.

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