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15/07/2022 às 19h59min - Atualizada em 15/07/2022 às 19h59min

Ideia é identificar parcerias para a promoção conjunta de um evento na capital

O objetivo de apresentar a tecnologia das soluções satelitais ao empresariado e instituições maranhenses

Imprensa/Sistema FIEMA
Reunião FIEMA e AEB sobre aplicações satelitais - Foto: Divulgação
 
SÃO LUÍS – Como o uso de satélites pode ajudar a impulsionar e agregar valor ao agronegócio maranhense foi tema da reunião organizada pela Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA) e pela Agência Espacial Brasileira (AEB), na última quarta-feira, 13, na Casa da Indústria Albano Franco, para empresários e instituições governamentais e não-governamentais. O encontro foi aberto pelo presidente da FIEMA, Edilson Baldez das Neves, que recebeu o diretor de Gestão de Portfólio da AEB, Paulo Barros, para uma explanação sobre as soluções satelitais.  

 O objetivo foi identificar sinergias e possibilidades de atuação conjunta para a realização de um evento, em São Luís, com foco nas aplicações tecnológicas de satélites voltadas para o agronegócio. “Atualmente, nós temos recursos e tecnologias mais avançadas, tipo IoT, internet das coisas, que podem ser aplicadas, por exemplo, ao agronegócio, agregando valor, reduzindo os custos, e obviamente aumentando o lucro dos agricultores. Essas aplicações satelitais são multidisciplinares e pode-se usar em qualquer área, na medicina, na agricultura, na educação”, ressaltou o executivo da Agência Espacial Brasileira.  

 Paulo Barros também explicou que hoje é possível fazer, via satélite, a análise de uma plantação para descobrir se há fungos ou identificar, com o uso de sensores na terra, a quantidade de água e fertilizante que realmente uma área necessita. “Eu posso fazer análise via satélite. Eu posso verificar a evolução da plantação. Posso verificar, por GPS, onde a máquina colheitadeira terminou o processo de colheita. Então, ela continua a partir daquela coordenada geográfica e segue”. O objetivo, segundo ele, é usar a tecnologia para reduzir o custo e aumentar a eficiência, gerando mais lucro, economizando tempo e produzindo mais.  

 Representantes de instituições como Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Tecnológico do Estado do Maranhão (Fapema), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI-MA), Associação do Jovens Empresários do Maranhão (AJE-MA), Secretaria da Estadual da Agricultura (Sagrima), Secretaria Estadual de Indústria e Comércio (Seinc), Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc) e Universidade de Brasília marcaram presença no encontro, assim como executivos de sindicatos industriais como o Sindicanaalcool e Sindicor, além de diretores da FIEMA e representantes da indústria Suzano. 

 O presidente da FIEMA, Edilson Baldez, falou da importância do Centro Espacial de Alcântara para o Maranhão e ressaltou a federação como parte da construção desse processo de desenvolvimento, junto a outros setores da iniciativa privada e do setor público. “Na FIEMA também falamos de espaço, de lançamento de foguetes, de satélites, e reunimos diferentes atores nessa reunião para contribuir com a Agência Espacial na formatação de um evento que detalhe essas soluções dos satélites para alavancar o agronegócio e a indústria do nosso Estado”. 

 Já o 1º secretário da FIEMA, Pedro Robson Holanda da Costa, que participou da reunião, destacou que as informações compartilhadas pela Agência Espacial vão contribuir amplamente para a indústria e para outros setores da economia maranhense. “Os representantes da AEB já estão vindo de outros estados e mostraram aqui, o que os satélites podem fazer pelo agronegócio, pela agroindústria. Hoje, tivemos exemplos importantes dessa tecnologia. Um satélite que era lançado antigamente, pesava 14 toneladas, às vezes 20 toneladas. Hoje, a AEB nos mostrou um nanosatélite de 1kg. Mostrou um menor ainda, de 250 gramas. Então, a gente vê que tudo o que pode ser feito na terra hoje, é monitorado pelos satélites. E é muito importante que a Federação das Indústrias esteja na vanguarda desse conhecimento”. 

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