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30/07/2021 às 19h12min - Atualizada em 30/07/2021 às 19h12min

Policial militar acusado de matar médico em Imperatriz é submetido a novo depoimento

O acusado continua preso e sustentando o álibi de que o tiro que matou Bruno Calaça foi acidental

Dema de Oliveira
Adonias Sadda presta novo depoimento e continua mantendo o álibi de tiro acidental - Foto: Divulgação
 
O policial militar Adonias Sadda continua preso e foi submetido a mais um que interrogatório para novos esclarecimentos e manteve o álibi de que o tiro que matou Bruno Calaça tenha sido acidental.

Em entrevista a O PROGRESSO, na manhã de ontem, o delegado Praxisteles Martins, titular da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), destacou que a conclusão do inquérito ainda depende da intimação de testemunhas, e principalmente das pessoas que aparecem nas imagens do bar, ao lado do militar. “Após o cumprimento do mandado de prisão, o policial foi interrogado, e um outro interrogatório complementar foi feito em seguida, uma vez que havia algumas informações, que havia necessidade de esclarecimento. Fizemos novo encaminhamento para um exame de corpo de delito, uma vez que o policial apresentou nesse segundo interrogatório, uma lesão, que ficou sendo uma possível lesão decorrente de uma ação da vítima, no momento que antecedeu o disparo, justificando um suposto disparo acidental. Fizemos questionamentos aos peritos, para que eles pudessem responder se essa lesão por ele apresentada, encontra alguma correspondência com os fatos ocorridos”.

Mais de dez pessoas já prestaram depoimento, entre elas o irmão de Bruno, William Calaça, que declarou que estava sentado do lado do irmão no momento da ação criminosa do policial Adonias e sustenta que não foi tiro acidental. 

“Eu estava sentado ao lado do meu irmão, no palco, quando o policial efetuou o disparo e até o ocorrido não tinha visto o PM e o seu acompanhante, Ricardo Barbalho. Não os conhecia e quando observei os dois, pensei que eles fossem apenas conversar com meu irmão. Em nenhum momento eu imaginei que eles estavam indo para cima do meu irmão para atirar contra ele. Não tem lógica que o tiro tenha sido acidental”, disse William Calaça.

Os detalhes sobre a motivação do crime também devem ser divulgados pela delegacia de homicídios quando o inquérito for concluído.

Segundo o delegado Praxisteles, outras três pessoas estão sendo investigadas pelo crime, um deles o advogado, Ricardo Barbalho, outras duas não tiveram os nomes divulgados.
 

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