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14/07/2021 às 19h13min - Atualizada em 14/07/2021 às 19h13min

Realizada exumação do corpo de Hamilton Bandeira

Medida deferida pela justiça a pedido do MPE foi tomada para a realização de exames que detalhem as circunstâncias do crime

Assessoria/MPE
Hamilton Bandeira foi morto por policiais por estar fazendo ameaças e apologia ao crime - Foto: Arquivo pessoal
 
O corpo de Hamilton Bandeira, morto por policiais no dia 18 de junho, foi exumado a pedido do Ministério Público do Maranhão (MP-MA) nessa terça-feira (13).

O jovem de 23 anos foi morto na cidade de Presidente Dutra, a 390 km de Imperatriz, após desejar boa sorte a Lázaro Barbosa, apontado como autor de 38 crimes e morto depois de 20 dias de perseguição policial em Goiás. Alegando ‘apologia ao crime’, três policiais foram até a residência de Hamilton e efetuaram ao menos dois disparos, na frente do avô do jovem, que tem 99 anos. Hamilton morreu no hospital.

O corpo não havia passado pela necrópsia do Instituto Médico Legal (IML), como é recomendado em casos de intervenção policial. Por isso, não há laudos sobre os disparos que atingiram o rapaz. Com a exumação, o MP-MA quer saber detalhes das circunstâncias do crime.

Na época, a Polícia Civil informou que foi chamada até a casa de Hamilton após denúncias de moradores de que o jovem, identificado como Hamilton Cesar Lima Bandeira, de 23 anos, estaria fazendo ameaças e apologia ao crime.

Segundo a polícia, os agentes foram ameaçados pelo rapaz que estava em posse de uma faca. Ao tentar conter Hamilton Cesar, os agentes atiraram. Ele chegou a ser  levado para o hospital da região com vida, mas acabou não resistindo aos ferimentos.

Uma equipe da Secretaria de Estado de Direitos Humanos (SEDIHPOP) está acompanhando o caso. Ainda em nota, a Polícia Civil lamentou profundamente o fato e solidarizou-se com a família do jovem.

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