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01/09/2020 às 00h00min - Atualizada em 01/09/2020 às 00h00min

Delegacia da Mulher aponta aumento de casos de violência doméstica em Imperatriz

O caso mais recente ocorreu domingo, com o assassinato de duas irmãs

Dema de Oliveira
Delegada da Mulher, Silvianny Tenório, faz alerta às mulheres para que levem a sério as ameaças - Foto: Divulgação
Dados fornecidos pela Delegacia da Mulher (DEAM), por meio da delegada titular daquela especializada, apontam que os casos de violência doméstica têm aumentado na segunda maior cidade do Maranhão. 
Nos últimos meses, o aumento foi de 16%. Entretanto, a coordenação do Centro de Referência em Atendimento à Mulher (CRAM), os dados apresentados pela DEAM podem ser bem abaixo da realidade. 
O CRAM recebe casos encaminhados pela Delegacia da Mulher, e por outros órgãos, inclusive o Ministério Público. “O CRAM, recebe casos enviados de toda a rede de proteção à mulher e entra em contato com as vítimas pelos canais disponíveis”, explica a coordenadora do Centro de Referência em Atendimento à Mulher, Suely Brito.
O CRAM acrescenta que o aumento é com base nos registros do período entre os dias 20 de março e 30 de abril. Conforme levantamento, chegou ao órgão no período crítico da pandemia de coronavírus, 169 denúncias de violência contra a mulher.
A Delegada da Mulher, Silvianny Tenório, esclareceu que uma das vítimas de domingo, Gleyciane da Mota Bandeira, ex-esposa de Alan Patrick, tinha uma medida protetiva, mas pediu revogação, aceita pela justiça, e por isso deixou de ser monitorada pela Patrulha da Mulher. “É importante que se esclareça que essa vítima não tinha medida em vigor, pois tinha desistido. E fica o alerta para todas as vítimas, que continuem com o procedimento, que acreditem nas ameaças. As vezes podem ser ameaças simples, mas que precisam ser levadas a sério”, esclarece a delegacia Silvianny.

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