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27/05/2021 às 17h57min - Atualizada em 27/05/2021 às 17h57min

FIEMA debate boas práticas empresariais e desenvolvimento sustentável

Evento on line aconteceu no Dia da Indústria

Coordenadoria de Comunicação e Eventos do Sistema FIEMA
Fábio Nahuz fez a apresentação da ação em nome do presidente Edilson Baldez - Foto: Divulgação
  
São Luís –
A incorporação dos aspectos sociais e ambientais às estratégias e práticas de governança corporativa nas empresas, ganha cada vez mais importância, e tem se tornado um dos principais critérios no aumento da vantagem competitiva e na atração de investimentos para as organizações. Com foco nessas diretrizes, que a Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA), realizou a segunda edição do FIEMA EM SÉRIE, com o tema “Sustentabilidade Financeira e Casos de ESG”.
  
O encontro que reuniu o economista Antônio Elder de Oliveira Tavares, o advogado Luís Ferreira Xavier Borges, o gerente geral de Sustentabilidade da Vale no Maranhão, Daniel Florenzano, o gerente de Operações de Procurement e Cadeia de Suprimento da Alumar, Márcio Fávero, o superintendente da FIEMA, César Miranda e o vice-presidente da FIEMA, Fabio Nahuz debateram a influência das diretrizes ESG no mercado e as vantagens de sua incorporação no cotidiano empresarial. 

“As empresas deveriam buscar, além do seu crescimento econômico, o processo sustentável, pois a empresa precisa demonstrar o resultado de suas ações para a sociedade. As expectativas da sociedade e o foco dos investidores sobre as empresas estão na sua política de sustentabilidade ambiental”, destacou Antônio Elder Tavares. 

Advogado e executivo aposentado do BNDES, Luís Ferreira Xavier Borges, abordou a importância do ESG para agências estatais nacionais e internacionais para a análise e risco corporativo. “O ESG alerta os altos riscos das empresas que podem acarretar a obtenção de créditos no futuro, o empresário tem que ter a conscientização dos valores ambientais, eles precisam ter ciência da necessidade de manter a sustentabilidade”.   

A ESG (Environmental, Social and Governance) se popularizou no mercado financeiro, estabelecendo-se como um critério fundamental para priorizar os investimentos em empresas comprometidas com a redução de seus impactos ambientais e na construção de um ambiente socialmente responsável para seus colaboradores e a comunidade em seu entorno. 

Vice-presidente da FIEMA, Fabio Nahuz apontou que a ESG representa uma mudança de paradigma nas relações entre as empresas, investidores e consumidores. “Ao incorporar práticas ESG, a empresa passa a considerar, como parte da sua estratégia financeira, todas as questões associadas à sustentabilidade”, disse Nahuz. 

Para Fábio Nahuz debater esse tema no FIEMA em Série, a federação está estimulando e ajudando sua base empresarial no estado na compreensão e na adoção desse conjunto de práticas ESG. 

Superintendente da FIEMA, César Miranda apontou que as empresas irão buscar, cada vez mais, orientar as práticas ESG para toda a sua cadeia de valor. 

“No contexto atual, as empresas mais resilientes e sustentáveis, aderentes às práticas ESG, estarão mais aptas para gerenciar os riscos, atrair talentos e aumentar as receitas. Negócios que se comprometem com as melhores práticas de gestão acabam tendo uma operação mais sustentável em diversos aspectos, incluindo o econômico e na gestão de riscos – e, como consequência, geram resultados melhores ao longo do tempo”, explicou Miranda. 

CASES

Dois cases baseados em experiências das diretrizes ESG foram apresentados no encontro virtual. Um da vale e o outro da ALUMAR. O case da Vale foi apresentado por Daniel Florenzano, que lidera atualmente a Gerência Geral de Sustentabilidade no Maranhão atuando nos negócios de Porto, Ferrovia, Metais Básicos e Pelotização, que apresentou a materialidade da ESG na Vale e seus compromissos previstos para 2030.  

“A Vale atua em 26 países e trabalha em todos com o ESG de forma estratégica. O objetivo da Vale é transformar e melhorar o propósito do futuro juntos, um dos destaques da Vale no que tange o aspecto ambiental é que a Vale é líder em mineração de baixo carbono, referência em criação e compartilhamento de valor, a empresa vem atuando muito com o ESG, o que reflete muito na questão social ambiental. Seguimos vigilantes e responsivos às necessidades da sociedade”, destacou Florenzano. 

Já o case da ALUMAR, foi apresentado por Márcio Fávero, gerente de Operações de Procurement e Cadeia de Suprimentos, Especialista em  Sourcing de Procurement, Gerenciamento e Liderança na Alcoa, que fez a demonstração da ESG na cadeia de suprimentos da Alumar, além dos programas de sustentabilidade utilizados na empresa.  Fávero destacou como uma das ações da Alumar é o trabalho de destinação dos resíduos sólidos, feito em parceria com empresas que a Alumar atua. “Trazemos os fornecedores pra que eles nos ajudem a desenvolver e executar um programa, esse trabalho consisto na execução da logística reversa aonde a Alumar trabalha arduamente para poder reduzir o número de resíduos que era destinado a aterro com o compromisso de reduzir em mais 15% até 2025 e em até 25% até 2030, trabalhando de forma muito concisa e em conjunto com os nossos fornecedores”. A apresentação completa do evento está disponível em  https://fiema. feirasdigitais. com.br/ 

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