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25/05/2021 às 19h36min - Atualizada em 25/05/2021 às 19h36min

CPI dos Combustíveis ouvirá representantes de distribuidoras em junho

Agência Assembleia
Deputados durante reunião da CPI dos Combustíveis - Foto: Elias Auê / Agência Assembleia
 
Na tarde desta segunda-feira (24), a CPI dos Combustíveis, que investiga supostas irregularidades praticadas nos reajustes de preços de combustíveis no Maranhão, aprovou dois requerimentos, sendo um deles convocando representantes das distribuidoras Ipiranga e Petrobras para comparecerem, no dia 7 de junho, às 14h30, na Sala das  Comissões da Assembleia Legislativa. 

O outro requerimento convoca  um representante do Posto Joyce, localizado em Paço do Lumiar, para comparecer na quinta-feira deste mês (27)

Duarte Júnior afirmou que há algo de estranho com relação ao Posto Joyce, uma vez que não existe qualquer comprovação sobre a aquisição de combustível por aquele estabelecimento no mês de janeiro, mas há prova de revenda todos os dias. O deputado Zito Rolim (PDT) comentou que existe a hipótese de compra por meio de  outro CNPJ.

“Estamos trabalhando de acordo com o que o povo espera. Essa questão tem de ser dissecada. Quebramos o sigilo fiscal de todas as empresas envolvidas e, a partir de agora, em nossas oitivas, todos os convocados virão na condição de testemunhas e não poderão faltar sem justificativa plausível, silenciar e nem mentir ”, afirmou Duarte Júnior, acrescentando que o trabalho da CPI ganhou força e a confiabilidade da população.

Convocação - Integrante da CPI dos Combustíveis, o deputado Wellington do Curso (PSDB) destacou que apresentaria um requerimento  convocando o secretário de Fazenda do Estado, Marcellus Ribeiro, sob o argumento de não ter ficado satisfeito com o depoimento prestado pelo auditor do órgão, Felipe Caldeira, no último dia 19. “Ele não esclareceu nada. Perguntávamos e ele não respondia. Por isso, acho melhor a convocação do próprio secretário”, enfatizou Wellington do Curso.

Outro requerimento, apresentado pelo Ministério Público e pela Defensoria Pública,  solicitando a documentação sobre o andamento da CPI e pedindo autorização para auxiliar tecnicamente nos trabalhos, foi rechaçado pela maioria dos parlamentares, depois que o deputado Zé Inácio Lula (PT) arguiu que o correto seria municiar os dois órgãos com informações somente após o relatório final.

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