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17/05/2021 às 21h29min - Atualizada em 17/05/2021 às 21h29min

​Profissionais discutem em live violência contra crianças e adolescentes em Araguaína

Evento será nesta terça-feira, dia 18, transmitido ao vivo pelo perfil oficial da Prefeitura no Instagram

Emílio Lopes
Ascom/PMI
Foto: Reprodução
O combate ao abuso e à exploração sexual contra crianças e adolescentes em Araguaína será o foco principal de debate promovido pela Prefeitura de Araguaína e parceiros, durante live realizada nesta terça-feira, 18, às 19 horas. O evento on-line, transmitido pelo perfil oficial da Prefeitura na rede social Instagram, é para lembrar o  Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes na cidade.

Participam da live o conselheiro tutelar Samuel Antônio de Oliveira; a psicóloga do CREAS (Centro de Referência em Assistência Social), Francimeire Manduril; a presidente do CMDCA (Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente), Eidila Augusta; e a assistente social Jocélia Alves, mediadora do evento.

Pandemia e aumento de casos

De acordo com a diretora de Proteção Social Especial, Jocélia Alves, o tema está presente na sociedade e ainda precisa de muita informação e debate para mudança de atitude e de políticas públicas. “Precisamos sensibilizar, conscientizar as pessoas, é um tema que está presente no dia a dia e precisamos ficar atentos. A criança precisa viver num ambiente saudável, sem violência. Nesse contexto de pandemia, os números têm mostrado um aumento de casos, pois a permanência dos pais ou responsáveis em casa tem contribuído para isso”.

Evitando traumas

A psicóloga do CREAS (Centro de Referência em Assistência Social), Francimeire Manduril, alerta para a falta de clareza sobre o assunto, assim como os traumas desencadeados pela violência sofrida por crianças e adolescentes.

“É evidente que o abuso sexual praticado em crianças e adolescentes provoca nos mesmos dores e traumas irreversíveis. Esses traumas desencadeiam uma profunda violação dos limites físicos e psicológicos, gerando graves consequências para a vítima ao longo do seu desenvolvimento cognitivo, afetivo, comportamental e social”, informou a psicóloga.

Para o conselheiro tutelar Samuel Antonio de Oliveira, muitas vezes a criança ou adolescente não relata o episódio de abuso, por não compreender ou por medo. Segundo ele, é importante reforçar o compromisso da rede de proteção no que diz respeito ao Conselho Tutelar, CMDCA, Ministério Público, Vara da infância e da Juventude, forças de segurança pública (polícias Federal, Civil e Militar), Secretaria de Assistência Social (CREAS), por meio da integração de programas, serviços e de procedimentos em prol de nossas crianças e adolescentes vítimas de violências sexuais.

Vulnerabilidade e ampla demanda social

18 de maio é o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, data determinada oficialmente pela Lei nº 9.970/2000, em memória à menina Araceli Crespo, de 8 anos, que foi sequestrada, violentada e assassinada em 18 de maio de 1973.

De 2011 ao primeiro semestre de 2019, foram registradas mais de 200 mil denúncias de violência sexual contra crianças e adolescentes, segundo dados da Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos, via “Disque 100”.

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