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05/05/2021 às 09h26min - Atualizada em 05/05/2021 às 09h26min

Prefeitura inicia segunda etapa de Levantamento Rápido de Índices para o Aedes Aegypti

A metodologia tem como objetivo mapear possíveis áreas de proliferação do mosquito

Rafael Pestana
Ascom PMI
O levantamento serve para alertar a população sobre possíveis surtos de doenças provocadas pelo mosquito Aedes Aegypti. (Foto: Assessoria)

Nesta segunda-feira, 03, a Prefeitura de Imperatriz, por intermédio da Secretaria Municipal de Saúde, Semus, dá início à segunda etapa do Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti, LIRAa. A iniciativa permite às entidades sanitárias conhecerem de forma rápida, por amostragem, a quantidade de domicílios com a presença de recipientes com larvas do mosquito, que é vetor da Dengue, Chikungunya, Febre pelo vírus Zika e Febre Amarela. Realizado através do setor de Controle de Vetores, da Divisão de Vigilância em Saúde, ação acontece até dia 7 de maio.

Criada em 2002, pelo Ministério da Saúde, a ferramenta permite medir o índice de infestação e, consequentemente, monitorar o nível de perigo da propagação de arboviroseas (infecções virais transmitidas por vetores), transmissíveis pelo mosquito. Afinal, quanto maior a população do vetor, maior também será a propensão das pessoas se infectarem por doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Ao mapear os locais com alto índice de infestação, é possível alertar a população e os órgão sanitários sobre possíveis surtos das arboviroses.

O coordenador do Controle de Vetores, Allan Dantas Melo, explica que “o primeiro LIRAa do ano apresentou um Índice de Infestação Predial, IIP, de 0,5%, o que nos coloca em uma situação de baixo risco. Só que para esse dado, é bom ponderar o baixo volume de chuvas no período que foi realizado o levantamento, assim como as normas sanitárias impostas pelo Ministério da Saúde devido à pandemia da Covid-19, que faz com que os agentes não possam adentrar em todos os imóveis, apenas naqueles com acesso pelas laterais”.

De acordo com as classificações do Ministério da Saúde, os Índices de Infestação predial inferiores a 1% não apresentam risco. Já aqueles com índice de infestação entre 1% e 3,9% são considerados em situação de alerta. E considera-se em risco de surto de dengue quando o índice de infestação é maior que 4% de todos os imóveis pesquisados.

O levantamento é feito através de uma amostra da cidade,  onde são feitas visitas em 1/5 dos imóveis nas localidades sorteadas pelo sistema. “Por exemplo, em um quarteirão com 40 imóveis, o agente deverá adentrar em oito, respeitando um intervalo de cinco imóveis entre uma visita e outra. E é por meio desses imóveis visitados no LIRAa que se chega ao índice de infestação do município, que é o número de focos encontrados versus o número de imóveis visitados. Através desse número, podemos ver em que patamar de infestação nos encontramos, se baixo, médio ou alto risco”, explica Allan Dantas.

O coordenador destaca ainda que o período chuvoso é o de maior atenção do órgão, pois “no período chuvoso a propensão de aumento do número populacional do Aedes aegypti se dá principalmente pela ampliação do número de reservatórios onde a fêmea do mosquito poderá  depositar os seus ovos”. 

"Por isso que se faz de fundamental importância que se redobrem os cuidados durante esse período. A principal orientação que fica é uma mensagem bem simples, cuide do seu lar, já que a ação do morador é o que realmente faz a diferença no combate ao mosquito”, conclui.


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