Nesta segunda-feira, 03, a Prefeitura de Imperatriz, por intermédio da Secretaria Municipal de Saúde, Semus, dá início à segunda etapa do Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti, LIRAa. A iniciativa permite às entidades sanitárias conhecerem de forma rápida, por amostragem, a quantidade de domicílios com a presença de recipientes com larvas do mosquito, que é vetor da Dengue, Chikungunya, Febre pelo vírus Zika e Febre Amarela. Realizado através do setor de Controle de Vetores, da Divisão de Vigilância em Saúde, ação acontece até dia 7 de maio.
Criada em 2002, pelo Ministério da Saúde, a ferramenta permite medir o índice de infestação e, consequentemente, monitorar o nível de perigo da propagação de arboviroseas (infecções virais transmitidas por vetores), transmissíveis pelo mosquito. Afinal, quanto maior a população do vetor, maior também será a propensão das pessoas se infectarem por doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Ao mapear os locais com alto índice de infestação, é possível alertar a população e os órgão sanitários sobre possíveis surtos das arboviroses.
O coordenador do Controle de Vetores, Allan Dantas Melo, explica que “o primeiro LIRAa do ano apresentou um Índice de Infestação Predial, IIP, de 0,5%, o que nos coloca em uma situação de baixo risco. Só que para esse dado, é bom ponderar o baixo volume de chuvas no período que foi realizado o levantamento, assim como as normas sanitárias impostas pelo Ministério da Saúde devido à pandemia da Covid-19, que faz com que os agentes não possam adentrar em todos os imóveis, apenas naqueles com acesso pelas laterais”.
O levantamento é feito através de uma amostra da cidade, onde são feitas visitas em 1/5 dos imóveis nas localidades sorteadas pelo sistema. “Por exemplo, em um quarteirão com 40 imóveis, o agente deverá adentrar em oito, respeitando um intervalo de cinco imóveis entre uma visita e outra. E é por meio desses imóveis visitados no LIRAa que se chega ao índice de infestação do município, que é o número de focos encontrados versus o número de imóveis visitados. Através desse número, podemos ver em que patamar de infestação nos encontramos, se baixo, médio ou alto risco”, explica Allan Dantas.
O coordenador destaca ainda que o período chuvoso é o de maior atenção do órgão, pois “no período chuvoso a propensão de aumento do número populacional do Aedes aegypti se dá principalmente pela ampliação do número de reservatórios onde a fêmea do mosquito poderá depositar os seus ovos”.
"Por isso que se faz de fundamental importância que se redobrem os cuidados durante esse período. A principal orientação que fica é uma mensagem bem simples, cuide do seu lar, já que a ação do morador é o que realmente faz a diferença no combate ao mosquito”, conclui.