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28/04/2021 às 17h21min - Atualizada em 28/04/2021 às 17h21min

Lourival Serejo fala de ética e ciência na abertura do Enastic

O Enastic Justiça Estadual vai até 30 de abril

Agência TJMA de Notícias
Presidente do TJ-MA, desembargador Lourival Serejo - Foto: Ascom/TJMA
“A ética assinala os limites da ciência”, disse o presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), desembargador Lourival Serejo, na abertura da oitava edição do Encontro de Tecnologia e Inovação da Justiça Estadual (Enastic), promovida pela Judiciário Exponencial, com a parceria do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA).

Apresentado pelo consultor em inovação, Ademir Piccoli, o presidente registrou a satisfação do TJMA em sediar o encontro de Tecnologia e Inovação da Justiça Estadual. “Nosso contentamento é a evidência do compromisso do nosso Tribunal com todos os temas que serão tratados neste congresso. Gostaria que todos estivessem em São Luís para usufruírem as belezas desta ilha do amor”, afirmou.

Lourival Serejo frisou a preocupação da Justiça Estadual em extrair dos desafios que a pandemia trouxe, avanços na inteligência artificial. “O que prevíamos para muito depois, aconteceu de inopino e agora só temos que dominá-lo para transformar o amanhã conforme nossas necessidades”, enfatizou.

Em seu discurso, fez ressalva à importância dos estudos e abordagem da Lei Geral de Proteção de Dados. “Precisamos estudá-la com afinco e definir a melhor hermenêutica para sua aplicação, preservando a intimidade e os círculos privados de cada cidadão”, afirmou.

Por fim, o presidente do TJMA, citou o professor israelense de História Yuval Harari, autor do best-seller Homo Deus: Uma Breve História do Amanhã: “A inteligência está se desacoplando da consciência. A ciência está convergindo para um dogma que abrange tudo e que diz que organismos são algorítmos, e a vida processamento de dados”.

Com base nessa citação, em que Lourival Serejo considera “assustadora”, o presidente do TJMA destacou a importância da ética nos processos de transformação digital. “Não podemos perder de vista a ética que assinala os limites da ciência. A ética que deve condicionar todas as nossas atividades e nos mantermos alertas na nossa missão de servir o próximo no exercício mais saudável da alteridade”, concluiu. 

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