MENU

16/04/2021 às 18h00min - Atualizada em 16/04/2021 às 18h00min

Acusado de ser ‘braço político’ do crime organizado, deputado Júnior Lourenço se diz à disposição para esclarecimentos

O parlamentar afirma que o período citado em publicações sobre a ação não corresponde ao período em que ele esteve à frente da Prefeitura de Miranda

Da Assessoria
Deputado Federal Junior Lourenço - Foto: Divulgação
O deputado federal Junior Lourenço disse, em nota emitida na tarde de quinta feira (15), que está à disposição da Justiça e do Ministério Público para prestar esclarecimentos sobre as acusações feitas contra ele no âmbito da Operação “Laços de Família“

O parlamentar afirma que o período citado em publicações sobre a ação não corresponde ao período em que ele esteve à frente da Prefeitura de Miranda e que ainda não teve acesso a detalhes do processo.

O ex-prefeito Carlos Eduardo Belfort ainda não se pronunciou.

A operação foi deflagrada pelo Grupo de Atuação Especializada no Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do Ministério Público do Maranhão e pela Superintendência Estadual de Prevenção e Combate à Corrupção (Seccor), da Polícia Civil.

A ação mira desvios da ordem de R$ 22 milhões em Miranda do Nortes, e envolve os ex-prefeitos Júnior Lourenço, atualmente deputado federal, e Carlos Eduardo Fonseca Belfort (saiba mais).

As investigações tiveram início a partir de denúncia do Tribunal de Contas da União (TCU) a respeito de desvios de recursos realizados no período de 2017 a 2020, durante a gestão do ex-prefeito de Miranda do Norte Carlos Eduardo Fonseca Belfort, conhecido como Negão.

O ex-gestor estaria utilizando recursos públicos para quitar dívidas pessoais junto ao TCU. O mesmo artifício teria sido usado pelo também ex-prefeito e atual deputado federal, José Lourenço Bonfim Júnior, que esteve à frente da administração municipal de Miranda do Norte no período de 2009 a 2016.

As investigações apontaram a existência de uma verdadeira organização criminosa criada com o objetivo de desviar recursos públicos. O esquema era operacionalizado por meio de empresas de fachada que participavam de processos licitatórios fraudulentos. Essas empresas não tinham capacidade técnica nem lastro financeiro para cumprir os contratos firmados. 

Link
Notícias Relacionadas »
Comentários »