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08/04/2021 às 00h00min - Atualizada em 08/04/2021 às 00h00min

Aeroporto de Imperatriz é arrematado pela CCR, empresa que administra Confins

Foram concedidos 22 aeroportos, divididos em três blocos; o pagamento mínimo esperado era de R$ 185 milhões

Da Redação com Informações da Agência Brasil
Bom sinal: Empresa vencedora, a CCR tem know-how em administração aeroportuária em 4 países, Estados Unidos entre eles - Foto: Divulgação
  
Batizada de Infra Week, a sequência de três dias de leilões de concessões em infraestrutura, em seu primeiro dia vai render ao governo R$ 3,3 bilhões em pagamentos de outorga - o mínimo esperado era de R$ 185 milhões. Ou seja, a disputa teve um ágio médio de mais 1.600%. A Companhia de Participações em Concessões, parte do grupo CCR que administra o Aeroporto Internacional de Confins (MG) foi a vencedora do bloco Central no qual está o Aeroporto de Imperatriz. 

A licitação realizada nesta quarta-feira, 7, na B3, na capital paulista, vai transferir para a iniciativa privada três blocos de aeroportos nas regiões Sul, Norte e Centro-Oeste. No total, foram leiloados 22 terminais em 12 Estados, que vão exigir investimentos da ordem de R$ 6 bilhões ao longo dos 30 anos de concessão.

Sete consórcios diferentes participaram do certame, mas a grande vencedora foi a CCR, que arrematou dois dos três blocos ofertados pelo governo, inclusive o bloco Central, onde estão os dois aeroportos do Maranhão. 

Por meio da subsidiária Companhia de Participação em Concessões, a empresa deu um lance de R$ 2,128 bilhões no lote Sul, com ágio de 1.534%. Esse bloco é composto pelos aeroportos de Curitiba (PR), Foz do Iguaçu (PR), Navegantes (SC), Londrina (PR), Joinville (SC), Bacacheri (PR), Pelotas (RS), Uruguaiana (RS) e Bagé (RS). O lance mínimo era de  R$ 130,2 milhões.

Aeroporto Prefeito Renato Moreira

O outro lote vencido pela CCR foi o Central, que inclui os terminais de Goiânia (GO), São Luís (MA), Teresina (PI), Palmas (TO), Petrolina (PE) e Imperatriz (MA). Nesse bloco, a proposta da empresa foi de R$ 754 milhões – um ágio de 9.156% ante o lance mínimo de R$ 8,1 milhões. O grupo já detém a concessão do Aeroporto de Confins, em Minas Gerais, e administra terminais no Equador, Costa Rica e Curaçao, além de ter uma operação de serviços aeroportuários nos Estados Unidos. 

O bloco Norte foi vencido pela francesa Vinci Airports, que administra o aeroporto de Salvador. A empresa deu lance de R$ 420 milhões, com ágio de 777%, e vai administrar os terminais de Manaus (AM), Porto Velho (RO), Rio Branco (AC), Cruzeiro do Sul (AC), Tabatinga (AM), Tefé (AM) e Boa Vista (RR). “Estamos satisfeitos com o resultado do leilão. Demos um passo importante para o trabalho que estamos desenvolvendo no Brasil. Temos ambições claras”, diz o presidente da Vinci Airports, Nicolas Notebaert.

 A empresa pretende olhar ativos também na área de rodovias no Brasil.

Além de CCR e Vinci Airport, participaram da disputa em consórcios separados a gestora Pátria; a espanhola Aena; a Inframerica, que administra o aeroporto de Brasília; a Socicam; e francesa ADP. 

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