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02/04/2021 às 00h00min - Atualizada em 02/04/2021 às 00h00min

Guarde o seu sabonete

Phelippe Duarte
Essencial; o que é inerente a algo ou alguém/que constitui o mais básico ou o mais importante em algo; fundamental. Semelhantes do planeta verbal essência: necessário, imperioso, a essência das coisas, o que está no seu núcleo; principal. O que é de extrema naturalidade ao cotidiano, que dá leveza para as coisas mais simples da vida: saúde/sustento. 

No filme O Livro de Eli, com o ator Denzel Washington, o mundo sobrevive após uma onda solar imensa, fazendo com o que a luz, mate milhares e cegue muitos. Em uma cena marcante, onde o ator carrega o último exemplar da Bíblia, que é o livro norte das pessoas, uma menina, chamada Solar, que nasceu pós-apocalipse solar, pergunta a ele: 

- O que é sabonete? 

- É algo que as pessoas não se importavam muito e hoje dariam a vida para tê-la. 

O básico, o essencial da vida, não importa o que seja, todos nós precisamos. A antecipação de feriados em nosso país, diminui a circulação do que quase não vemos mais ter em certos locais: circulação. Os feriados são apenas feriados, quando às pessoas não tem local para ir. Sendo assim, fecham-se os comércios, que sofridos, ainda consegue doar mais sangue para os decretos. O momento da pandemia chegar a essa loucura, é exatamente da má condução política, da má condução das verbas federais, da má condução de valores sobre o que é importante para si e para outrem. Assistimos de camarote a politização das vacinas, a mediocridade de João Doria, governador de São Paulo, em colocar as mortes do seu Estado e de todo o país, no colo do Governo Federal, que também tem, sim, culpa na situação escandalosa em que vivemos, mas não na gestão estadual e municipal, da qual Bolsonaro foi bem claro: cada Estado sua sentença. O que mostra ser um erro desde o início, essa guerra de egos políticos, principalmente de Bolsonaro que luta não somente contra seus antis políticos, mas contra aqueles que até hoje não entendem que ele nunca foi político. Em certos casos, podemos dar graças a Deus por isso. Mas lamentar a falta de habilidade do presidente em se juntar aos seus “inimigos’’ pensando no bem dos brasileiros, é lamentável. O seu slogan diz: Brasil acima de tudo, Deus acima de todos? Que faça valer literalmente a sua frase de guerra, que leve à vera. Que una-se e pense em como salvar o país da maior tragédia de sua rica história. Defender que o emprego e a economia são essenciais e ignorar as virtudes de quem quer proteger a saúde, é babaquice. O correto é unir os pensamentos contrários, e formar um que seja ESSENCIAL para o Brasil, parar de enterrar o seu povo. Ou é preciso os políticos imaginarem: ‘’nossa, mais mortos, menos votos’’ para poderem agir com honestidade, disciplina e amor? Será preciso essa loucura? Convenhamos que no fundo, algum imbecil desses políticos já pensou nessa problemática. Passa na minha frente o que julgo de verdade NÃO ESSENCIAL: OS POLÍTICOS QUE COMANDARAM AS VERBAS. O vírus relaxou uma época, e ai? Se um hospital público ou particular ficar meses sem doentes, cirurgias e atendimentos, vão demolir o prédio pela despesa que ele gera? NÃO. Adoro clichês, eles sempre dizem a verdade: o seguro, morreu de velho. NÃO ESSENCIAL: POLITIZAR AS VACINAS. Tenho certeza que o povo não quer nem saber se João Doria, Bolsonaro ou Zé Gotinha estejam conseguindo vacinas. O povo quer é ser vacinado e poder celebrar a dádiva de ver sua família bem e saudável e o trabalho normalizado. A vida, como ela tem que ser. Oremos a Deus para esta vacina ser logo enviada em massa para todos nós. E não se esqueça caro leitor: guarde o seu sabonete. Pois nunca irá faltar no banheiro do político. Já na sua casa... nunca se sabe. 
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