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01/04/2021 às 00h00min - Atualizada em 01/04/2021 às 00h00min

Prefeitura e vereadores da bancada evangélica debatem criação projeto de lei

Objetivo é definir atividades religiosas como serviços essenciais em período de calamidade pública

Dema de Oliveira - Ascom
Reunião foi realizada no gabinete do prefeito Assis Ramos - Foto: Assessoria
A Prefeitura de Imperatriz, representada pelo vice-prefeito Alcemir Costa e pelo secretário de Articulação Política, Célio Henrique, reuniu-se nesta terça-feira (30), com vereadores da bancada evangélica, ocasião que debateram a criação de um projeto de lei, que visa definir atividades religiosas como serviços essenciais em período de calamidade pública. Pastor Raul Cavalcante e o presidente da Associação dos Pastores Evangélicos de  Imperatriz, bispo Rubens Filho, também participaram do encontro. 

O vice-prefeito Alcemir Costa lembrou que é inquestionável a criação dessa lei, devido a importância da igreja, tendo em vista que Imperatriz é uma cidade que vive e respira espiritualidade. “Nesse momento tão difícil que vivemos não só aqui, mas no Brasil e no mundo, as famílias estão assustadas, amedrontadas, em pânico. Nada melhor que os templos estejam abertos, para serem o elo entre as pessoas e a espiritualidade, para que elas possam orar, buscar mais ainda mais a fé em Deus e se prepararem psicologicamente para esse momento tão difícil. Os números são assustadores, mas temos de acreditar que o melhor está por vir e que essa situação passará. Então, acho imprescindível que essa lei seja aprovada”, destacou.

O secretário de Articulação Política, Célio Henrique, explica que “é de fundamental importância que essa transformação seja feita, porque Imperatriz é uma cidade religiosa, independente do credo e as pessoas gostam de praticar sua religião”, disse.

Essa mudança é realizada em todo o Brasil e foi aprovada também pela Assembléia Legislativa do Estado do Maranhão. Projeto de lei ainda será criado e apresentado pela bancada evangélica, tendo à frente o vereador Renê Sousa (PTB), líder do governo na Câmara Municipal.

“Nesse momento que estamos vivendo essa pandemia, a igreja se torna essencial como sempre foi a oração”, afirmou Claudia Batista (PEN), representando os vereadores da bancada evangélica presentes no debate.

A vereadora destacou ainda que em pesquisa feita com médicos, empresários, professores, sobre a importância da oração nesse tempo de pandemia, mesmo aqueles que só acreditam na ciência, disseram que a igreja em si, exerce um papel muito importante. “O povo está carente, debilitado, não só na questão física, não só nas necessidades, mas também na questão espiritual, que dá esse respaldo para que continuem e fiquem de pé”, destacou Claudia Batista.

O pastor Raul Cavalcante, da Assembléia  de Deus, lembrou que as pessoas precisam ter um lugar de refúgio, um porto seguro. “A igreja sendo essencial, sempre vai ficar de portas abertas, respeitando todas as orientações sanitárias. Nesse momento de pandemia, a necessidade é maior ainda”, enfatizou o pastor Raul.

O bispo Rubens Filho comunga do mesmo pensamento dos demais interessados que essa lei seja criada. “Essa aproximação com o poder público é ímpar, para justamente fazermos aquilo para o qual Deus nos chamou, pregar a sua palavra. Até para guerra são enviados os capelões, padres e demais religiosos e isso prova a importância da fé. A aprovação dessa lei vai trazer alegria, paz, conforto, principalmente para as pessoas que perderam seus entes queridos”. A Igreja Católica não estava representada na reunião e ainda não se posicionou sobre a lei que caso seja aprovada beneficiará todas as religiões.

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