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26/03/2021 às 00h00min - Atualizada em 26/03/2021 às 00h00min

Combate ao abate clandestino de animais no Maranhão e no Pará é destaque do Conexão

Conexão Rural, há mais de nove anos a voz do campo na TV.

Lima Rodrigues
Conexão Rural
A engenheira agrônoma Rita de Cássia Cunha coordenou a campanha Abate Seguro no Maranhão - Foto: João Filho (Pezão)
O programa Conexão Rural traz como destaque principal neste fim de semana a campanha Abate Legal, lançada dia 3 de março no Maranhão, por iniciativa da engenheira agrônoma Rita de Cássia Cunha; do Sindicato dos Servidores da Fiscalização Agropecuária; da Associação dos Abatedouros Frigoríficos Legalizados, e da Agência de Defesa Agropecuária do Maranhão – AGED, entre outras entidades maranhenses.

O Maranhão tem o 12º maior rebanho bovino e bubalino do país, com um total de 8.844 mil cabeças de gado e o segundo maior rebanho bovino do Nordeste. No estado, são abatidas 1 milhão e meio de bovinos por ano, fora o abate de ovinos, caprinos e suínos.

O Estado conta hoje com quatro plantas frigoríficas fiscalizadas por inspeção federal; setes estaduais e dez por intermédio de inspeções municipais. Mas ainda existem muitos abates clandestinos de gado, em que não há uma estatística oficial sobre os casos. Para tentar assegurar uma carne saudável para o consumidor, foi lançada a campanha de conscientização sobre abatedouros clandestinos.

A engenheira agrônoma Rita de Cássia Cunha, que à época dos preparativos da campanha prestava consultoria para a Federação dos Municípios do Maranhão, destaca que “a cadeia produtiva da carne gera emprego e renda e tem garantia de saúde e segurança para os consumidores, por isso a importância do combate aos abates clandestinos no estado”.

Rita de Cássia destacou a importância da Campanha Abate Seguro. “O objetivo é conscientizar os gestores públicos da necessidade de um Programa de Regularização da Cadeia Produtiva da Carne, pois, atualmente estamos perdendo emprego e renda com a clandestinidade/irregularidade e a contaminação ambiental com os resíduos. Outro ponto importante da Campanha Abate Seguro é os consumidores se conscientizarem que a sua saúde e de sua família passa, também, pelo consumo de carnes e miúdos vindo de locais registrados e com os Selos SIM, SIE e SIF”, disse ela.

O presidente do Sindicato dos Servidores da Fiscalização Agropecuária do Estado do Maranhão (SINFA), Diego Amaral, defende “a construção de frigoríficos regionalizados, ressaltando que nem todas as prefeituras têm condições de contratar um médico veterinário ou às vezes porque são abatidos menos de dez animais por dia no município”

A engenheira civil Juliana Utta explica que “os projetos de construção dos abatedouros devem seguir todas as normas das legislações vigente no país”. E a presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Maranhão, Francisca Neide, destaca que “o abate clandestino prejudica a saúde da população”.

Os donos de abatedouros gostaram bastante da campanha Abate Seguro que até contribuíram para a produção dos vídeos esclarecedores sobre o assunto. Outros especialistas em abate de animais do Maranhão também participam da reportagem do Conexão Rural.

Pará

O programa mostrará também como está também o combate ao abate clandestino de animais no Pará, com entrevistas com o médico veterinário Jefferson Oliveira, diretor de Defesa e Inspeção Animal da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará); da médica veterinária Jocasta Piovesan Thiesen, do Serviço de Inspeção do Município de Parauapebas, além de depoimentos do empresário e pecuarista Roberto Paulinelli, do Frigorífico Rio Maria, e do coordenador da Aliança Paraense pela Carne, Francisco Victer.

Após o fechamento do programa, a produção do Conexão Rural recebeu a seguinte mensagem da Assessoria de Imprensa do Ministério da Agricultura, sobre a solicitação de uma entrevista a respeito do abate de animais no país:

“Infelizmente, não conseguimos uma fonte disponível para gravar entrevista sobre o assunto. Seguem as informações da Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa: 

Atualmente, devido à pandemia mundial da Covid-19, o Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) não está fazendo ações por iniciativa própria para combater essa prática. Seguimos atendendo às denúncias e atuando em conjunto com o Ministério Público e Policia Militar, Civil e Federal 

As punições para quem pratica o abate clandestino vai desde autuação, apreensão e destruição dos produtos, podendo levar os envolvidos à prisão. 

O Mapa orienta os produtores a comercializarem os animais para que sejam abatidos em estabelecimentos registrados no Serviço de Inspeção Federal (SIF), além dos serviços de inspeção estaduais e municipais”.

A parte musical do programa fica por conta da dupla mineira Chrystiann e Karen.

Onde assistir

O Conexão Rural vai ao ar todo sábado às 9h30 pela Rede TV de Parauapebas (PA), com reprise no domingo no mesmo horário, e pode ser visto ainda nos sites parceiros: O Progresso, de Imperatriz (MA); O Nortão, de Porto Velho (RO); Minuto Rural, de Piraí do Sul (PR); Norte Agropecuário, de Palmas, e Folha do Bico, de Araguatins, no Tocantins, além das redes sociais do jornalista Lima Rodrigues. Também disponível no You Tube.

Agora o Conexão Rural é veiculado também pela TV Milagro Brasil, de São Paulo, canal focado ao mundo do agro, que fez sua estreia em fevereiro deste ano em rede nacional, via parabólica, frequência 3.665 mega-hertz.
Produção e apresentação: Lima Rodrigues. Imagens: João Pezão Filho e Produtora Gama e Pinheiro – São Luís – MA. Edição: Pezão. Assistente de Produção: Ana Cláudia Aragão. Direção-geral da Rede TV de Parauapebas: Genésio Filho
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