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18/02/2021 às 00h00min - Atualizada em 18/02/2021 às 00h00min

Estado entrega alimentos e beneficia milhares de maranhenses

SECOM-MA
50 entidades filantrópicas de 25 cidades serão beneficiadas - Foto: Governo do Maranhão/Karlos Geromy
Alimentos da produção familiar, adquiridos de empreendimentos solidários, foram doados a entidades beneficentes e serão distribuídos a pessoas em vulnerabilidade social. A entrega dos produtos ocorreu na manhã desta quarta-feira (17), em solenidade no Banco de Alimentos estadual, que fica na Cooperativa dos Hortifrutigranjeiros do Maranhão (Ceasa). A ação faz parte do edital Compras Solidárias, do Governo do Estado, coordenada pelas secretarias de Estado do Trabalho e Economia Solidária (Setres) e Desenvolvimento Social (Sedes). 

Os produtos que integram os kits são azeite de babaçu, óleo de babaçu, óleo de babaçu refinado, mesocarpo, doce de caju, polpa de fruta, geleia, farinha seca e amarela, tapioca, corante, mel de abelha puro e no favo, molho de pimenta e castanha de caju. No total, 50 entidades filantrópicas de 25 municípios estão contempladas no edital Compras Solidárias, alcançando mais de três mil pessoas, direta e indiretamente. Para as aquisições, o Governo investiu R$ 1 milhão em compras solidárias.

O secretário da Setres, Jowberth Alves, destaca o papel do Compras Solidárias como uma ação de defesa social. “Um ato humano de mobilização da economia solidária, contribuindo para que a geração de renda e o alimento cheguem aos que mais precisam. Somente com as compras, conseguimos beneficiar mais 3 de mil pessoas direta e indiretamente. Agora, nesta nova etapa de doação, em parceria com a Sedes, vamos beneficiar milhares de famílias maranhenses. Um governo comprometido com o desenvolvimento social e preocupado em fortalecer a economia solidária. Daremos continuidade em ações como esta. A pandemia ainda resiste e precisamos assegurar a vida dos maranhenses por meio das políticas públicas do Governo do Estado”, afirmou o gestor.

A secretária adjunta de Segurança Alimentar da Sedes, Lourvídia Caldas, enfatizou o significado das ações do Banco de Alimentos, como uma consolidação de todo o trabalho e esforços da gestão nesta área. “Na política de Segurança Alimentar é importante a intersetorialidade, pois ela não se efetiva sozinha, mas em articulação com as demais políticas. Estamos aqui hoje com a Sedes e sabendo que o ganho é a potencialização da economia solidária. Isso se concretiza com esta entrega de produtos”, destacou a gestora. 

O Banco de Alimentos estadual completa um ano de atividades, adquirindo produtos das famílias agropecuárias para serem distribuídos por meio das entidades cadastradas. “A Segurança Alimentar sendo praticada, reduzimos a demanda das unidades de saúde. Neste período, foram mais de 300 toneladas de alimentos distribuídos e várias parcerias com uma variedade de produtos para serem entregues a quem precisa”, reforça Lourvídia Caldas. 

Do Centro Anil Frei Daniel Samará, de Alto do Pinho, Natividade Alves agradeceu o apoio em alimentos e pontuou que a entidade necessitava muito de auxílio. “Somos um projeto social da própria comunidade e essa é a primeira ajuda de órgão público que recebemos. Uma importante contribuição para a alimentação dos nossos beneficiários, estamos muito felizes e agradecidos”, disse. 

O Clube de Mães da Pindoba é outra entidade contemplada e os produtos recebidos vão servir a cerca de 70 idosos atendidos pela entidade. “Esse programa nos deixa felizes por termos sido beneficiados e poder levar esse auxílio aos nossos idosos. Isso mostra o resultado de todo um trabalho realizado e que devemos sempre seguir em frente”, avaliou Concita da Pindoba, representante da instituição.

As compras foram realizadas entre os meses de agosto a dezembro do ano passado, como parte das ações do Plano Emergencial de Empregos Celso Furtado (PEE Celso Furtado). O objetivo é o aquecimento da economia local, geração de empregos e estímulo à renda das famílias maranhenses, que vem sendo afetadas financeiramente pela pandemia da Covid-19. 
 
O edital contempla ainda produtores artesanais, com a aquisição de itens como bolsas, tapetes, decoração, bijuterias e outros. Entre as entidades inscritas estão associações, federações, cooperativas, e grupos produtivos cadastrados na Rede Solidária de Comércio Virtual (Resolvi).

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