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21/01/2021 às 00h00min - Atualizada em 21/01/2021 às 00h00min

​Imperatriz recorre da decisão do TJD-MA sobre recurso contra o Moto

O TJD-MA julgou como prescrito, alegando intempestividade do recurso impetrado

Dema de Oliveira
Presidente Wagner Ayres definiu que vai até a última instância em defesa dos direitos do Imperatriz - Foto: Dema de Oliveira/O PROGRESSO
A Sociedade Imperatriz de Desportos (SID), por meio do seu corpo jurídico, recorreu da decisão do Tribunal de Justiça Desportiva do Maranhão, do recurso impetrado pelo time alvirrubro contra o Moto. No recurso, o Imperatriz alega que o Moto escalou o jogador Gleydisson irregularmente, tendo em vista que a assinatura do contrato do jogador com o ‘Papão’ é falsa. Isso foi comprovado por exame grafotécnico feito por perito especializado no assunto. Não tendo alternativa, senão a punição do Moto, o TJD-MA votou pela prescrição do recurso, alegando a intempestividade do tempo, entre o fato e a impetração do recurso. Só que o recurso foi impetrado em tempo hábil, e se o Tribunal não julgou, o Imperatriz nada tem a ver com isso. 

“O Imperatriz vai continuar lutando pelos seus direitos e pela justiça até a última instância”, destacou o presidente Wagner Ayres. 

Por enquanto, o recurso contra a decisão será dirigido ao Pleno do TJD, porque o mérito tem de ser julgado, e caso persistir o mesmo resultado, será encaminhado ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), órgão maior do futebol brasileiro. “Como foi comprovado, a assinatura é falsa, e o mérito tem de ser julgado, porque ao nosso ver não houve a prescrição, porque a maioria dos julgamentos no Brasil, de direitos desportivos, demora mais de 60 dias, principalmente quando o caso é complexo e nem por isso existe prescrição decorrente da justiça desportiva, em que pesem os entendimentos em contrário”, disse o advogado do Imperatriz, Perez Paz.

Nos meios esportivos do estado, o resultado desse recurso foi a maior aberração do TJD-MA, nos últimos tempos, o que ficou mais uma vez provado que esses senhores que votaram contra o recurso do Imperatriz, não têm compromisso com a verdade e o órgão continua sendo o mesmo balaio de gatos de antes. Afinal de contas, foi comprovado que a assinatura do jogador Gleydisson no contrato é falsa e como não tinha outra alternativa, senão punir o Moto, que perderia vários pontos e poderia até ser rebaixado, inventaram a história de prescrição. Cartas marcadas, até porque o próprio presidente da FMF, Antonio Américo, já havia antecipado o resultado, quando em uma entrevista, declarou que o recurso não daria em nada.

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