14/01/2021 às 00h00min - Atualizada em 14/01/2021 às 00h00min
Julgamento do recurso do Imperatriz contra o Moto será retomado nesta sexta-feira
Sem a realização da perícia, o processo será julgado na forma atual, com todas as provas já disponibilizadas para os auditores
Dema de Oliveira
Gleydisson compareceu na primeira reunião mas para a próxima ainda não foi notificado - Foto: Divulgação/Daniel Amorim O Tribunal de Justiça Desportiva do Maranhão (TJD-MA) divulgou um edital para realização de uma nova sessão da comissão disciplinar. Na pauta, está o julgamento do caso Gleydisson, que será retomado após suspensão no final de outubro. Na ocasião, os auditores decidiram paralisar o julgamento para realização de uma perícia grafotécnica na assinatura do jogador.
Porém, o exame não foi realizado. De acordo com o TJD-MA, o atleta foi intimado, mas não foi localizado. “O atleta Gleydsson foi intimado, via Oficial de Justiça e por e-mail, assim como todas as partes interessadas a nomear seus assistentes técnicos, porém o atleta não foi encontrado na sede do Moto, tampouco respondeu aos e-mails”, disse a presidente do Tribunal, Márcia Andréa Pereira.
O jurídico do Moto Club confirma que Gleydisson foi convocado para comparecer ao tribunal, mas o objetivo da intimação não foi esclarecido. “(Convidado para) a perícia não. Ele foi intimado para comparecer no TJD para apresentar seus documentos, mas informamos no processo que o atleta não se encontrava em São Luís na época que chamaram, tendo em vista que foi no período em que os atletas estavam dispensados, depois da desclassificação na série D do Brasileiro. Depois disso, não nos notificaram mais. Só para o julgamento agora na sexta”, afirmou o advogado Marcel Campos, que compõe o jurídico do Rubro-Negro.
Sem a realização da perícia, o processo será julgado na forma atual, com todas as provas já disponibilizadas para os auditores.
O caso
O Imperatriz entrou com recurso junto ao TJD-MA alegando irregularidade na assinatura do contrato do jogador Gleydisson, com o Moto. Segundo o que foi apurado pelo Imperatriz, a assinatura no contrato do jogador é falsa, ou seja, teria sido feita por terceiros e não do próprio punho do atleta.
Glaydisson participou de seis partidas do Estadual, jogando de forma irregular, e por isso o Moto é passivo de punição com a perda de pontos.
O Imperatriz tem interesse direto no assunto, pois se a irregularidade for confirmada, a equipe fica com uma vaga na Copa do Brasil e na fase preliminar da Copa Nordeste deste ano. Vale lembrar que mesmo antes da realização e consequentemente sem o resultado do julgamento do caso, o Moto está disputando a fase preliminar da Copa do Nordeste, já tendo feito inclusive a primeira partida.