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05/01/2021 às 00h00min - Atualizada em 05/01/2021 às 00h00min

Imperatriz completa 59 anos de existência sem nada para comemorar

Fundado por uma plêiade de desportistas de Imperatriz, entre eles Severino Silva, o Cavalo de Aço aniversariou nesta segunda-feira

Dema de Oliveira
Imperatriz já conquistou três títulos, o último em 2019 - Foto: Dema de Oliveira/O PROGRESSO
Quatro de janeiro de 1962. Foi nessa data, que uma plêiade de desportistas de Imperatriz, entre eles Severino Silva, um nome de referência, quando se fala no Cavalo de Aço, se reuniu na sede do Sindicato dos Arrumadores e fundou o clube. Inicialmente como Sociedade Atlética Imperatriz (SAI) e apenas como time amador, que formou com o Renner e mais tarde o Cruzeiro do saudoso Diomar Luis da Silva, uma das maiores rivalidades do futebol amador da região tocantina.

Em meados da década de 70, a Sociedade Atlética Imperatriz se transformou em clube profissional e passou a disputar o Campeonato Maranhense, depois de chegar à elite do futebol maranhense. Em 2000, na gestão do então diretor regional do Sistema Mirante de Imperatriz, o saudoso Humberto Castro, o estatuto foi alterado e a Sociedade Atlética Imperatriz passou para Sociedade Imperatriz de Desportos (SID). Em 2005, sob o comando do empresário Nilson Takashi, o Imperatriz conquistou o seu primeiro título, que viria conquistar novamente em 2015, sob a gestão do vereador Francisco Carneiro, o Buzuca. O terceiro título maranhense, transformando o clube do interior com maior número de títulos conquistados e hoje a quarta força do futebol maranhense, pela pujança de sua torcida, aconteceu em 2019, na gestão Adauto Carvalho. 

O Imperatriz já disputou três Copas do Brasil, duas Copas do Nordeste, sendo que a do ano passado foi o único representante do estado na competição. Em nenhuma vez, obteve êxito, em pelo menos passar para a fase seguinte.

Nada para comemorar
Infelizmente, quando se completa 59 anos, o Imperatriz não tem nada para comemorar e corre o risco até de encerrar suas atividades, se não pagar uma dívida de U$ 40 mil dólares, fruto de um negócio mal feito pela diretoria de Adauto Carvalho, que já foi denunciada à FIFA pelo clube credor, o Fênix do Uruguai. E Adauto Carvalho fugiu da responsabilidade, preferindo o mais fácil, renunciar ao cargo, deixando o pepino para o presidente do Conselho Deliberativo, Antonio Torres, descascar. Torres assumiu o cargo interinamente.

Além disso, o clube foi rebaixado para a Série D e esse ano, só vai disputar essa competição e o Campeonato Maranhense, e isso se pagar a FIFA para ter condições de contratar e registrar jogadores. Caso isso não ocorra, encerrará suas atividades e somente voltará quando quitar a dívida com a FIFA e, no caso do Campeonato Maranhense, na Série B e sem nenhuma série do Brasileirão para disputar.

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