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29/12/2020 às 00h00min - Atualizada em 29/12/2020 às 00h00min

Prefeito Dario deixa herança maldita em Senador La Rocque

Salários atrasados, equipamentos quebrados e até energia cortada impedindo a distribuição de água no interior

Illya Nathasje
Professores em frente ao Ministério Público cobram salários - Foto: Divulgação
Professores sem salários desde novembro, sem 13º e sem 1/3 de férias. Essa é a parte visível do quadro de terra arrasada que o prefeito Dario Sampaio, derrotado em 15 de novembro, está deixando no município de Senador La Rocque. Na saúde, o quadro não é diferente, UBS fechada e ambulância quebrada, deixando pacientes que necessitam de hemodiálise sem o serviço essencial à vida. Na zona rural, está faltando água, pois a energia está cortada por falta de pagamento, impedindo assim sua distribuição a partir do sistema de abastecimento.

Como bem disse um comerciante, esse não é um quadro de descaso de uma administração rejeitada pela população, derrotada que foi. “É uma vingança”. Nos cofres da prefeitura em novembro e dezembro entraram mais de 4 milhões de reais.

Esse mesmo comerciante lembra que ao não cumprir suas obrigações, se recusando a cumprir com suas obrigações e pagar os salários, o prefeito Dario causa prejuízos não somente aos professores e suas famílias. O salário que não foi pago é o dinheiro que deixou de circular no comércio e justamente no período de Natal e Ano Novo. “Fizemos compras para abastecer o comércio e não vendemos na mesma proporção. Como pagar as contas?”

Transição sem documentação total
Um procedimento que é normal, a formação de equipe de transição, foi solicitado via ofício pelo prefeito eleito, Professor Bartolomeu. A primeira resposta da administração foi deixar o tempo passar. Depois, designados os membros, é uma, digamos assim, de “meia boca” já que a maioria dos documentos solicitados não estão sendo fornecidos.

“É um quadro de dificuldades”, acentua o prefeito eleito. Tudo indica que além dessa grave questão salarial o pior ainda vai aparecer. Sem transparência não tem como tomar pé da situação. Só vamos saber mesmo qual é o quadro real, depois da posse. Mas de antemão, pelo que vimos ao longo desses quatro anos, o município tem sérios problemas a serem enfrentados.

UBS fechada, ambulância quebrada,energia cortada e população sem água
Depois da manifestação efetuada pelos professores que foram as ruas em protesto, diversas denúncias pipocaram no município, todas graves, a começar pela Unidade Básica de Saúde Amélia Alencar, que está fechada, deixando, portanto, a população sem assistência.

Outro fato grave, também na área de saúde diz respeito a ambulância que deveria transportar pacientes renais em busca de atendimento em Imperatriz, não presta o serviço porque está quebrada. Depois de ser envolvida em acidente, a gestão Dario não providenciou o conserto. Não é diferente o quadro no maquinário que deveria dar assistência nas estradas e aos produtores rurais do município.

Por fim, a energia em unidades do município, principalmente no interior, onde funcionam os reservatórios do sistema de abastecimento de água, está cortada porque a prefeitura deixou de pagar as contas. Impedindo assim, a distribuição da água nas residências. Segundo informações, ninguém da prefeitura procurou a empresa fornecedora em busca de um acordo para solucionar o problema.

 

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