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15/12/2020 às 00h00min - Atualizada em 15/12/2020 às 00h00min

​Prefeitura poderá romper concessão com BRK Ambiental por descumprimento de contrato com município

Entre as cobranças do Município estão a entrega da nova Estação de Tratamento de Esgoto e a redução na tarifa de água e esgoto

ASCOM - PMA/Felipe Maranhão
O prefeito também cobrou o cumprimento do acordo firmado para transferir anualmente 80 km de rede para as calçadas, evitando futuros danos ao asfalto - Foto: Divulgação/ASCOM-PMA/Marcos Sandes
Durante uma reunião com representantes da BRK Ambiental na última semana, no gabinete, a Prefeitura de Araguaína fez uma série de cobranças em relação ao serviço de abastecimento de água e tratamento de esgoto fornecido pela empresa na cidade. Entre elas está a entrega da nova Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Lontra.

A nova ETE deverá ficar localizada em uma área mais afastada da região central da cidade e  permitir ao Município tratar o esgoto coletado com mais eficácia e economia, utilizando tecnologia holandesa, tornando-se o sistema mais eficiente do Tocantins em tratamento de esgoto.

“A obra da estação de tratamento deveria ter sido iniciada em 2013, com prazo máximo de dois anos para a entrega. A falta dessa estação tem gerado problemas grandiosos para o município, empreendimentos que não tem condições de serem iniciados pela falta do serviço, sem contar nos danos à saúde pública”, destacou o prefeito de Araguaína, Ronaldo Dimas.

Outras cobranças
O prefeito também cobrou da empresa responsável pelo serviço de abastecimento de água no Município a redução das tarifas de água e esgoto cobradas da população e o cumprimento do acordo firmado com a Prefeitura, para transferir anualmente 80 km de rede para as calçadas, evitando futuros danos ao asfalto aplicado nas ruas da cidade.
Um documento oficial deverá ser enviado pela Prefeitura de Araguaína nos próximos dias, dando um prazo de 60 dias para que a BRK Ambiental apresente um plano de ação para resolver todos os problemas apontados.

“Hoje nós temos visto várias cidades do País, tanto de grande quanto de pequeno porte, com tarifas menores que as aplicadas em Araguaína e não dá para permanecermos sem um serviço adequado e pagando por um preço muito alto. O descumprimento de todo o contrato é muito claro e caso o problema não seja resolvido há a possibilidade de rompimento do contrato com a empresa”, disse Ronaldo Dimas.

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