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12/12/2020 às 00h00min - Atualizada em 12/12/2020 às 00h00min

Combate à violência doméstica é tema de debate promovido pelo Ministério Público

Promotora de justiça Doracy Moreira destacou papel de lideranças - Foto: Divulgação
O Ministério Público do Maranhão promoveu, na manhã desta quinta-feira, 10, na Casa da Mulher Brasileira, localizada no bairro do Jaracati, um debate com entidades do terceiro setor acerca das formas de combate à violência doméstica. O evento foi coordenado pelas promotoras de justiça Selma Martins e Doracy Moreira Reis Santos, titulares da 1ª Promotoria Especializada na Defesa da Mulher e da 1ª Promotoria Especializada de Fundações e Entidades de Interesse Social, respectivamente.

Também estiveram presentes na discussão profissionais que atuam na área, como a comandante da Patrulha Maria da Penha da Polícia Militar do Maranhão, a coronel Maria Augusta de Andrade Ribeiro; a delegada da Polícia Civil Kazumi Tanaka, representando a Delegacia Especial da Mulher; o representante da 2 ª Vara da Violência Doméstica, o assessor Wilson Carvalho; e as assistentes sociais Milene Ferreira, Lila Barbosa e Luana de Barros, representando a Defensoria Pública e o Centro de Referência de Atendimento à Mulher, respectivamente.

Selma Martins destacou a importância do evento como forma de levar informação sobre as instituições responsáveis pela proteção de mulheres vítimas de violência. “Infelizmente muitas pessoas não conhecem a Casa da Mulher Brasileira. Portanto, é muito importante a realização de ações junto a entidades do terceiro setor, porque são as pessoas que atuam lá que conhecem de perto as vítimas. Assim, elas podem incentivar as mulheres a denunciarem os agressores”, disse a promotora.

Doracy Moreira ressaltou o papel das lideranças comunitárias na atuação do combate a toda forma de violência contra a mulher. “O nosso encontro também tem o objetivo de promover uma reflexão. Por isso é necessário uma mudança de comportamento, especialmente nas comunidades e na família, para que a violência doméstica não seja mais relativizada e, portanto, não tenha mais espaço”, destacou.

Segundo a comandante da patrulha Maria da Penha, o primeiro passo que deve ser realizado em caso de violência doméstica é o registro do boletim de ocorrência, seguido de um pedido de medida protetiva. Ela ressaltou ainda a importância do atendimento humanizado.

“Após recebermos o pedido da medida protetiva, realizamos o atendimento em conjunto com uma equipe formada por três policiais militares. Os profissionais vão até a residência e realizam o atendimento em que são colhidas todas as informações necessárias para o prosseguimento do caso”, disse a coronel Maria Augusta.

Durante a discussão as mulheres presentes também receberam cartilhas e folhetos com informações sobre as várias formas de violência, assim como os meios.

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