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04/05/2023 às 22h02min - Atualizada em 04/05/2023 às 22h02min

Imperatriz tem dívida trabalhista de R$ 2 milhões já executada

Advogados do clube tentam um acordo, com um pedido de confissão de dívida e a consequente recuperação judicial

Dema de Oliveira
Wagnner Ayres desde que assumiu o time em 2021 luta para manter o time - Foto: Gabriel Dias/Assessoria
 
A situação da Sociedade Imperatriz de Desportos (SID), está mais difícil do que se pode imaginar e o clube corre risco de não disputar o Campeonato Maranhense da Segunda Divisão de 2023.

Com uma dívida trabalhista em torno de R$ 2 milhões, já executada, a diretoria que tem a frente o presidente Wagnner Ayres, está lutando para que haja uma solução e o time possa voltar as suas atividades.

Advogados do clube tentam um acordo, com um pedido de confissão de dívida e a consequente recuperação judicial. A solicitação já foi encaminhada a justiça e agora só falta o parecer do juiz trabalhista, fato que pode acontecer na próxima segunda-feira (08), com o retorno do magistrado das férias.

De acordo com o advogado Bruno Guilherme, presidente da subseção da OAB em Imperatriz, que está dando apoio jurídico ao Cavalo de Aço, existe uma grande possibilidade do pedido ser deferido a favor do Imperatriz. Entretanto, caso isso não ocorra, só Jesus Cristo, para salvar o Imperatriz da maior derrota, desde a sua fundação, ocorrida no dia 4 de janeiro de 1962, quando Severino Silva, junto com outros abnegados, se reuniram na sede do Sindicato dos Arrumadores, até hoje localizada na Rua Souza Lima, sub esquina com Getúlio Vargas, próximo ao Calçadão, ocasião que foi fundado o mais querido da região tocantina.

Três vezes campeão maranhense, 2005/2015/2019, o alvi-rubro, corre risco de desaparecer no futebol, por falta de zelo de seus dirigentes, claro e evidente, com exceções, como da atual diretoria.

A torcida está apreensiva e muito angustiada, com a atual situação que está vivendo o Imperatriz, considerado outrora a terceira força do futebol maranhense, que vem deixando a segunda maior cidade do interior do Maranhão, sem futebol profissional.

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