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04/05/2023 às 08h32min - Atualizada em 04/05/2023 às 08h32min

Livros & Leitura

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Da Redação
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Amor-Próprio na Prática

Qual o real significado de amor-próprio? Como viver no mundo atual e ser gentil consigo? Baseada em evidências científicas, a psicóloga Zoë Crook montou um guia prático para que as pessoas cultivem cada vez mais a autocompaixão. A proposta trazida no livro “Amor-Próprio na Prática”, lançamento que chega ao Brasil pela Editora Latitude, é que o leitor parta de uma análise das ações passadas e prepare-se para o futuro ao viver melhor o momento presente. Ouvir a voz interior, manter o corpo e mente em sintonia integrados estão entre os conselhos da especialista para uma vida melhor, em todos os sentidos. Este livro apresenta práticas para que as pessoas consigam estabelecer limites, assumam as próprias escolhas e pratiquem o amor-próprio de forma mais consciente. Ao longo das páginas, os leitores poderão compreender que simples atitudes despertam a consciência e tornam possível realizar uma mudança profunda a partir de um amor que flui de dentro para fora. A obra reforça ainda o que muitos estudos já validaram: amar a si mesmo é fundamental para uma boa saúde mental. Nesta narrativa, cada pessoa será convidada a cultivar a autocompaixão e o autorrespeito em todas as áreas da vida, de modo que desenvolvam estratégias proativas para se redirecionarem rumo ao seu “eu” de verdade. “Amor-Próprio na Prática” explica como ações diárias e pequenos rituais conseguem dar clareza àquilo que não está intrínseco ao leitor. No final deste livro, Zoë deixa notas de amor e frases para que cada pessoa possa reafirmar para si mesma diariamente.  O livro tem 184 páginas.

Às Margens do Ipiranga

No ano do bicentenário da Independência, o historiador Rodrigo Trespach resgata o caminho percorrido por D. Pedro, do Rio de Janeiro a São Paulo que levaria ao desenlace com Portugal. Os detalhes da viagem de 1400 quilômetros são apresentados no lançamento “Às Margens do Ipiranga”, publicado pelo Grupo Citadel. “Apesar da importância do dia ― e muito já foi escrito sobre o brado ‘Independência ou Morte’ ―, como o então príncipe regente chegou a São Paulo é um tema pouco conhecido do público brasileiro. Qual foi o trajeto, por quais estradas e cidades passaram? O que havia nelas de interessante?”, introduz o autor nas páginas iniciais da obra. Pesquisador da história brasileira e mundial dos Séculos XVIII ao XX, Trespach recorreu a jornais de época, livros de memórias, relatos de viagem, cartas e documentos originais no Brasil e na Europa. O autor também se serviu de nomes de referência na área, como Carlos Oberacker Jr., F. Adolfo de Varnhagen, F. Assis Cintra, Alexandre José de Melo Morais, Eduardo Barreiros, Manuel de Oliveira Lima, Otávio Tarquínio de Sousa e Tobias Monteiro. Como um relato de viagem, a obra mostra o hiperativo D. Pedro a assistir missas, plantar árvores, apostar carreira, comer com os escravizados e manter encontros ao cruzar as cidades, vilas e povoados. Valendo-se de cavalos e mulas, durante o trajeto que levou cerca de um mês, ele também emitiu decretos, destituiu governos e nomeou pessoas para cargos públicos. Em “Às Margens do Ipiranga”, Rodrigo Trespach percorre um caminho novo, com aspectos esquecidos ou até então pouco explorados sobre esta figura fascinante da história brasileira. Com outros 16 livros publicados, o autor gaúcho é também membro do IHGRGS – Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul e colabora ainda com o IGL – Institut für Geschichtliche Landeskunde, da Alemanha, em pesquisas sobre imigração. O livro tem 224 páginas.

Células Sociais Caórdicas – O Caminho Para Um Novo Mundo

Como conduzir a humanidade para um mundo sustentável, socialmente justo e economicamente viável? O que é necessário para dar início a uma nova jornada, na qual caos e ordem estejam equilibrados? As respostas para essas importantes perguntas são entregues pelo especialista em gestão e psicanalista Henrique Medeiros no livro “Células Sociais Caórdicas – O Caminho Para Um Novo Mundo”. A narrativa apresenta formas para transformar a maneira arrogante e gananciosa como a sociedade vive atualmente. Formado em Tecnologia da Informação, com MBA em Gestão Empresarial e especialização em Psicanálise Clínica, o autor tem experiência em grandes corporações, onde observou e acompanhou a atuação de lideranças por mais de 25 anos. Para ele, líderes comprometidos com a vida das pessoas, capazes de convergir diferentes pensamentos em torno de objetivos comuns entre a sociedade e as instituições são fundamentais na construção das células caórdicas – sistema que imita a forma solidária como o corpo humano funciona, em que cada unidade celular distribui equitativamente as substâncias necessárias, sem deixar o organismo colapsar. O conceito “Caórdico” foi criado pelo fundador da empresa de serviços financeiros Visa, Dee Hock, e significa que caos e ordem podem coexistir harmonicamente. No entanto, a sociedade está longe disso e o resultado, sustenta Medeiros, é uma enorme confusão dentro das organizações. Como consultor que atua na formação de líderes, times de alto desempenho e reestruturação organizacional, ele observa uma gigantesca massa de colaboradores estressados, operando em desacordo com o que desejam, insatisfeitos com o trabalho, sem voz e muito menos poder de decisão sobre os destinos dos lugares onde estão inseridos. Em resumo, o ambiente organizacional reflete a desordem que o planeta experimenta. A obra detalha os passos para a implementação dos 17 objetivos e 169 metas de desenvolvimento sustentável da ONU, um apelo global à ação para acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente e o clima e garantir que as pessoas, em todos os lugares, possam desfrutar de paz e de prosperidade. Os pilares apontados por Medeiros para a implantação desse sistema são o Querer, a Liderança, o Propósito e a Autocorreção. Este último trata da revisão permanente do propósito, planejamento e atuação da Célula. Para o psicanalista, não há nada, senão a própria vontade, que impeça a humanidade de criar um mundo de Células Sociais Caórdicas e experimentar uma indescritível satisfação de viver um propósito maior, no qual a cooperação e transformação entre líderes e colaboradores são imperativos para que a sociedade evolua. Com 246 páginas, o livro é da Editora SGuerra Design.

Amores, Marias, Marés

Esta é uma história de amores.  De marés. De fluxos e do movimento que a própria vida cria, e nos leva a encontrar com o nosso verdadeiro eu. A trama se desenrola ao longo do ano de 1963. Tem como pano de fundo a cidade de São Luís do Maranhão. Impregnada de história, ilhada em si mesma e nos seus costumes, no seu entorno acontece uma das maiores variações de marés do mundo. A força renovadora dessa correnteza, em contraste com a vida pacata e conservadora dos moradores, é a perfeita metáfora para o turbilhão de sentimentos e desejos envolvidos numa relação proibida entre duas mulheres numa época e lugar de extremos preconceitos com qualquer tipo de relação fora das normas vigentes. É com essa premissa romântica e poética que o escritor estreante Chico Fonseca lança o livro “Amores, Marias, Marés” pelo selo Jangada, do Grupo Editorial Pensamento. A obra nos traz, por meio de sua narrativa empática, um diálogo com temáticas atuais, como questões raciais e diversidade sexual, e apresenta ao leitor Maria Ellena, uma jovem professora de História de 26 anos, bonita, branca e recém-casada com Arthur, um aristocrata dominado pela mãe. Ellena deixou de dar aulas para se dedicar à sua nova condição de dona de casa. Não ficava bem, pelos padrões da época, trabalhar fora, já que o marido, um homem de posses, podia sustentá-la. Na trama, a professora, apaixonada pelo magistério, obtém licença do marido para dar aulas em casa, sem remuneração, para a neta da costureira da sua mãe, que se preparava para o vestibular de História. A aluna é Mariana, de 19 anos. Interessada na importante participação dos negros na construção da cidade, Mariana convence a professora a acompanhá-la nas pesquisas sobre a saga de um ancestral escravizado do qual ela tem pouquíssimas informações, as quais deseja resgatar em arquivos históricos, além de resgatar a história dos negros escravizados que ajudaram a construir São Luís do Maranhão. Entre pesquisas, passeios de bonde e conversas descontraídas, saboreando sorvetes de frutas da terra, Maria Ellena e Mariana descobrem afinidades, tornam-se amigas, confidentes, até se descobrirem enredadas em uma inesperada paixão, que mudará radicalmente seus destinos. Ao costurar retalhos de histórias de vidas reais com outras que, por descuido do destino, não chegaram a existir, o autor relata uma história com emoção e poesia, em um romance cheio de detalhes sobre a vida da São Luís histórica, e que em seu final traz uma reviravolta que promete surpreender o leitor. O livro tem 288 páginas.

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