03/05/2023 às 19h10min - Atualizada em 04/05/2023 às 00h00min
Das piscinas para as raias da vida, recordista mundial torna-se palestrante e escritor
Prestes a comemorar 30 anos do 1º recorde mundial do Brasil no revezamento 4x100, Teo Laborne se dedica a falar da vivência como músico, escritor e esportista
Isadora Schmitt Caccia
SALA DA NOTÍCIA
Foto: Samuel Gê Teófilo Laborne Ferreira, hoje conhecido como Teo Laborne, é mineiro de Belo Horizonte, casado, tem dois filhos, palestrante, escritor e músico. Como atleta foi campeão pan-americano em Cuba (1991), finalista olímpico em Barcelona (1992), campeão e recordista mundial na Espanha (1993) e bronze no Mundial de Roma (1994). Teo também é administrador de empresas, foi superintendente de Esportes do Estado de Minas Gerais e gerente de Natação do Minas Tênis Clube, onde foi eleito o melhor dirigente de natação do Brasil (2018).
Além de ministrar palestras e workshops em instituições e empresas, o campeão de natação utiliza nos treinamentos sua experiência como músico para compartilhar suas vivências. Com o título "Tudo ou Nada - e o que você tem a ver com isso?'', Laborne escreveu um livro de 207 páginas sobre sua trajetória de vida. A obra contou com a participação do jornalista e escritor Edvaldo Pereira Lima. A narrativa gira em torno da sua caminhada como atleta da elite esportiva brasileira misturada aos conflitos familiares e pessoais.
O ano de 2023 está sendo importante para a carreira de Teo Laborne. Além de estar no caminho de efetivar projetos na área social, o atleta detentor do 1º recorde mundial da natação brasileira por equipes completa 30 anos em 2 de julho. "Naquela ocasião, juntamente com Gustavo Borges, Fernando Scherer (Xuxa) e José Carlos Souza Júnior quebraram o recorde mundial de piscina curta no revezamento 4x100. A competição aconteceu na piscina do Clube Internacional de Regatas, em Santos, no litoral de São Paulo", relembra Teo.
Além da celebração dos 30 anos, está previsto um evento para fomentar o esporte brasileiro - em especial a natação - além de abordar uma questão pouco tratada pelo poder público: as mortes por afogamento.
Foto: Samuel Gê
