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26/04/2023 às 18h50min - Atualizada em 26/04/2023 às 18h50min

FIEMA discute com DNIT situação das rodovias federais que cortam o Maranhão

O presidente do Conselho Temático de Infraestrutura e Obras, João Batista Rodrigues, cobrou melhoria na qualidade das vias para garantir, segurança no transporte de passageiros e o escoamento da produção

Imprensa / FIEMA
Membros do Conselho Temático de Infraestrutura e Obras da FIEMA buscam junto ao DNIT soluções para as rodovias federais que cortam o Maranhão - Foto: Divulgação / FIEMA
 
SÃO LUÍS - O Conselho Temático de Infraestrutura e Obras da FIEMA (CTINFRA) realizou reunião nesta terça-feira, 25/04, para discutir as “Ações de Investimentos e Recuperação das BRs que cortam Maranhão”. O presidente do CTINFRA, João Batista Rodrigues, recebeu o superintendente do DNIT no Maranhão, Glauco Henrique Ferreira Silva, que na ocasião detalhou o mapa de projetos, empreendimentos rodoviários e recursos disponíveis para 2023. A demanda, especialmente do setor produtivo, é por investimentos em infraestrutura.  

O presidente do Conselho Temático de Infraestrutura e Obras, João Batista Rodrigues, explicou que o Maranhão tem mais de 3.400 km de rodovias federais e que é preciso melhorar a qualidade das vias para garantir, entre outras coisas, segurança no transporte de passageiros e o escoamento da produção. “O orçamento do governo federal para o Maranhão este ano é um pouco maior do que no ano passado e isso nos traz um certo alento’, frisou.  

O superintendente do DNIT, Glauco Henrique Ferreira da Silva, anunciou que o orçamento para este ano é superior a R$ 946 milhões, maior do que no ano passado. Ele disse que o cenário para o estado era desfavorável em função do teto de gastos, mas que isso mudou. “Atualmente temos um bom alinhamento entre os governos estadual e federal. O Maranhão é hoje o estado com maior potencial de obras no setor de rodovias”, destacou o superintendente, acrescentando que a situação das rodovias no estado não é confortável.  

Glauco detalhou o andamento de obras como a travessia urbana em Imperatriz (BR-110), construção de trecho rodoviário no início do contorno de Timon ao Povoado Montevideu (BR-226), adequação de trecho rodoviário entre Entroncamento (BR-222) e Miranda do Norte (BR-135) e a implantação de postos de pesagem no estado. Além disso, há recursos no orçamento deste ano para a recuperação e manutenção de ativos de infraestrutura da União, como os trechos entre São Luís e Paraibano (BR-135), entre Miranda e Alto Alegre do Maranhão (BR-135) e entre Chapadinha e Açailândia (BR-222).  

O DNIT repassou ainda o status de projetos contratados, novos projetos e estudos de viabilidade. Entre as obras finalizadas estão 72 km entre Miranda do Norte e Santa Luzia (BR-135), 27 km entre Porto Franco e Estreito ((BR-226) e 404 km entre Balsas e Floriano, na BR-230. Entre os novos projetos estão o trecho de 306 km que vai da BR-135 à divisa do Maranhão com o Piauí, 65 km entre Caxias e Timon na BR -135 e 59 km entre Imperatriz e Açailândia na BR-010.  

De acordo com dados do próprio DNIT-MA, 42% das estradas federais que cortam o Maranhão são consideradas em boas condições, enquanto 58% delas – quase 2 mil km – são avaliadas como regular, ruim ou péssima. Participaram da reunião representantes de sindicatos ligados à FIEMA, de secretarias estaduais, CONAB, ABIH, PRF, SEINC, CLA, TCU, OAB, ALEMA, com a presença dos deputados Rodrigo Lago e Hemetério Weba, e de várias empresas como Brasil Mineração, VLI e Gasmar. 

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