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04/12/2020 às 00h00min - Atualizada em 04/12/2020 às 00h00min

Mais de 780 policiais civis e militares respondem a processos criminais no Maranhão

Hermano Lima Queiroz está entre os mais de 700 policiais que desviaram conduta no Maranhão

Dema de Oliveira
Arquivo/O PROGRESSO
No Maranhão, cerca de 783 policiais respondem a processos criminais atualmente, dentre eles 33 policiais militares e dois civis já estão presos. É o que indica estatística divulgada nessa semana.

Além disso, mais dados mostram o cenário atual sobre a violência policial no Maranhão. Aproximadamente 49 PMs e 18 policiais civis estão afastados dos serviços em razão de casos de violência.

Entre os casos de truculências policiais, está o do funcionário público Anderson Pereira, que foi agredido por um soldado há dois anos.

Na ocasião, gravada por câmeras de segurança, Anderson Pereira aparece de costas dentro de uma conveniência em setembro de 2018. Após um comentário que ofendeu o policial Eduardo Luz Soares, ele foi atingido por um soco. Anderson passou alguns minutos desmaiado, e quando saiu do estabelecimento, o policial atirou três vezes na direção dos pés do funcionário público, que saiu correndo. Esse caso aconteceu em São Luís.

“A pessoa a partir do momento que carrega uma arma de fogo, tem que saber que aquilo é um objeto letal. Então, para a pessoa disparar três vezes contra outra, ele está assumindo o risco de mata”, conta o funcionário público.

Nesta semana, em Rosário, na Baixada Maranhense, um homem foi atingido com um tiro de borracha na perna, após abordagem violenta de três policiais militares.

Em Imperatriz, o policial militar, Hermano Lima Queiroz, foi preso suspeito de crime de pistolagem. Ele é o principal suspeito de ter sido o autor do assassinato cuja vítima foi o empresário Valdine Diniz, proprietário da empresa Topázio Construções e Topázio Compensados, assassinado há cerca de 20 dias em Imperatriz. Hermano, já responde por outro assassinato praticado em 2018, contra outro empresário.

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