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12/04/2023 às 10h20min - Atualizada em 12/04/2023 às 10h20min

Em Araguaína, Polícia Civil conclui investigações e indicia três pessoas no caso do latrocínio de mototaxista

Terceiro envolvido segue sendo procurado pela Polícia Civil.

Rogério de Oliveira
SSP/TO
Investigações forma realizadas pela 2ª DHPP de Araguaína - Foto: DICOM SSP TO
  
A Polícia Civil do Tocantins (PC-TO), por intermédio da 2ª Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa - 2ª DHPP de Araguaína, concluiu nesta segunda-feira, 10, a investigação de crime de latrocínio no qual um mototaxista foi morto no setor Araguaína Sul, no último dia 30 de março, e indiciou três indivíduos por latrocínio. 

Além de ser indiciado por latrocínio, um dos homens envolvido no caso, também foi indiciado pelo crime de homicídio tentado, visto que ao fugir do local, ele tentou assassinar um morador do bairro. 

O caso

O corpo com marcas de disparos de arma de fogo, do mototaxista Roniel dos Santos Bezerra, de 36 anos, foi encontrado em um matagal, na tarde do dia 30 de março. Ele teve sua motocicleta, bem como uma quantia em dinheiro levada pelos autores do crime. 

Tão logo foi informada sobre os fatos, diversos setores da Polícia Civil do Tocantins foram destacados para contribuírem com a investigação policial, que foi comandada pela 2ª DHPP Araguaína. “Ainda pela madrugada do dia 31 de março, em trabalho incansável da Polícia Militar, um dos autores foi capturado e preso em flagrante delito”, disse o delegado Breno. Em continuidade às buscas, um segundo envolvido teria sido localizado pela população, sendo também capturado e preso. 

O delegado de Polícia Breno Eduardo Campos Alves disse que “as investigações foram aptas a comprovar que havia um terceiro envolvido no crime, o qual conseguiu fugir de todo o cerco policial realizado no dia do crime." 

“Em atuação planejada, arquitetaram um plano meticuloso com diversos atos de atração para que a vítima fosse até um local mais ermo, para subtrais valores em dinheiro e bens. Empregaram um automóvel na execução, criaram uma conta junto a um aplicativo, camuflaram e atraíram a vítima com um simples método, do qual nenhum homem médio e honroso se afugenta, o trabalho.” 

Com a conclusão das investigações, o inquérito foi encaminhado ao Poder Judiciário e ao Ministério Público, sendo que dois dos envolvidos seguem presos preventivamente e um terceiro segue foragido, sendo procurado pela força policial.  

O delegado Breno ressaltou o empenho e dedicação das Forças Policiais na elucidação do caso. “Há que se enfatizar o comprometimento e a integração da Polícia Civil e da Polícia Militar, o que possibilitou com que esse crime bárbaro pudesse ser desvendado em um curto espaço de tempo, com todos os autores identificados, sendo que dois estão presos e podem pegar até 30 anos de prisão, se condenados”, explicou a autoridade policial.

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