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13/03/2023 às 18h38min - Atualizada em 13/03/2023 às 18h38min

Empresário é suspeito de usar lojas de roupas para lavar dinheiro do narcotráfico no Tocantins

Operação apreendeu dinheiro, cordões de ouro e documentos das empresas

AF Notícias
Dezenas de policiais participaram da operação - Foto: Dicom/SSP-TO
 
A Polícia Civil deflagrou a operação ‘Laboratório’, nesta segunda-feira (13/03), visando investigar a prática de lavagem de dinheiro do tráfico de drogas por meio de estabelecimentos comerciais na cidade de Paraíso do Tocantins.

O investigado já havia sido preso no dia 1º de fevereiro por manter um laboratório de refino de derivados de cocaína, com cerca de R$ 300 mil em drogas e mais de R$ 260 mil em demais objetos encontrados em sua posse. Também foram verificadas movimentações bancárias suspeitas efetuadas pela esposa do empresário.

Agora, as investigações apontaram que duas lojas de roupas de propriedade do investigado e de sua esposa possivelmente estariam sendo usadas para dissimular a origem dos valores provenientes do narcotráfico, que supostamente introduziram no mercado lícito o dinheiro sujo oriundo do comércio de entorpecentes. Além disso, o investigado dizia ser agropecuarista, sem, contudo, possuir qualquer cabeça de gado registrada em seu nome.

“Além disso, levando-se em consideração que o investigado abriu uma loja de roupas recentemente, sem possuir suporte econômico-financeiro, surgiram suspeitas no sentido de estar havendo uma possível lavagem de capital oriundo do tráfico através dos estabelecimentos comerciais, cujo ramo de atividade é sensível às práticas financeiras delitivas”, pontuou o delegado Antônio Onofre Oliveira da Silva Filho.

Durante as ações policiais realizadas nesta segunda-feira, também foi dado cumprimento a outro mandado de busca e apreensão em uma chácara de propriedade de um familiar do investigado que poderia estar servindo como ‘laranja’ e registrando as cabeças de gado em seu nome. As circunstâncias estão sendo esclarecidas na investigação.

Foram apreendidos mais de R$ 10 mil em espécie, cerca de R$ 50 mil em cordões de ouro, além de documentos contábeis e fiscais dos estabelecimentos comerciais. O caso segue sendo investigado.

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