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24/02/2023 às 19h01min - Atualizada em 24/02/2023 às 19h01min

Lula reforça sugestão de grupo para negociar fim da guerra na Ucrânia

Vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia declara que por não fornecer armas e munições à Ucrânia, Brasil teria se colocado na posição de mediador em potencial da questão.

Daniella Almeida
Agência Brasil - Brasília
Conflito no Leste Europeu completa um ano hoje - Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

  
Na data em que a guerra entre a Rússia e a Ucrânia completa um ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se posicionou nas redes sociais. Por meio de sua conta no Twitter, o presidente voltou a defender a negociação para cessar o conflito, que já matou milhares de pessoas, destruiu cidades ucranianas, desalojou milhões de cidadãos do país invadido e tem causado preocupação mundial pelos efeitos socioeconômicos.

Desde o início do governo, Lula adotou a posição de condenação à guerra e defende a criação de um grupo, formado por países não envolvidos no confronto, para mediar uma saída pacífica para o conflito.

Na véspera de a guerra completar um ano, o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Mikhail Galuzin, declarou à agência de notícias russa Tass que o governo russo analisa as propostas brasileiras para pôr fim ao conflito. O vice-chanceler russo ainda ressaltou o fato de o Brasil não fornecer armas e munições à Ucrânia, o que teria colocado o país na posição de mediador em potencial da questão.

Nessa quinta-feira (23), o Brasil votou na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) a favor de pedido de retirada russa do solo ucraniano. O Brasil acompanhou outros 140 países pela aprovação desta nova resolução que pede o fim da guerra na Ucrânia. O texto foi rejeitado por outros 32 países e sete se abstiveram. O Brasil foi o único país dos Brics - bloco econômico formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul - a votar favoravelmente à resolução pelo fim do conflito.


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