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27/11/2020 às 00h00min - Atualizada em 27/11/2020 às 00h00min

“Imperatriz precisa de investimentos em esgotamento sanitário”, diz secretário Zigomar Filho

Ele disse que a Caema, responsável pela manutenção e ampliação do sistema de esgotamento, não atende a demanda dos bairros da cidade

Gil Carvalho
Ascom/PMI
Em entrevista, o secretário de Infraestrutura, Zigomar Filho, diz que estatal é ineficiente e contamina o meio ambiente, como o Rio Tocantins, em Imperatriz - Foto: Gil Carvalho
“A Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão, Caema, está sucateada e o povo não vê os investimentos que necessitam em obras de esgotamento sanitário em Imperatriz”, disse ontem, quarta-feira, 25, em entrevista à TVI, o secretário municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, Zigomar Filho.

Ele observou que, em 2016, o município renovou concessão com o estatal, sendo que, o prefeito Assis Ramos assumiu, em 2017, a  Prefeitura de Imperatriz. “Essa concessão já tinha sido realizada; sabemos que isto trouxe algumas consequências para comunidade; problema não são os servidores da Caema, mas o sucateamento da estatal”, afirma.

Zigomar Filho observa que “a cada dia o percentual de cobertura da rede  de  esgoto praticamente diminuiu nestes últimos anos, pois houve um crescimento populacional e de bairros, mas os investimentos ampliando o sistema não foram realizados pela Companhia de  Saneamento Ambiental do Maranhão”.

“Para se ter uma ideia, os programas Minha Casa Minha Vida dos conjuntos habitacionais Sebastião Régis; Itamar Guará e Teotônio Vilela foram contemplados com redes de esgotos e repassados para Caema, mas sequer consegue dar a devida manutenção nestes empreendimentos”, acrescenta ele, ao vê reclamações  de moradores  de esgotos estourados no meio da pista, danificando o pavimento asfáltico e colocando em risco a saúde da população de Imperatriz.

“Prefeito Assis Ramos reiterou que o município vai lutar judicial para retirar a Caema e colocar outra empresa que tenha compromisso na melhoria da qualidade de vida da população, investindo em ampliação do sistema de  abastecimento d’água e  de redes de esgotamento sanitário”, disse.

Zigomar Filho informou ainda que o município abriu processo administrativo que está em tramitação na Procuradoria Geral do Município para mostrar, judicialmente, a ineficiência da estatal e a contaminação causada ao meio ambiente despejando resíduos, sem tratamento, no leito dos riachos e no Rio Tocantins. 

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