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17/02/2023 às 22h16min - Atualizada em 17/02/2023 às 22h16min

Governo do Estado emite nota técnica sobre os eventos adversos associados ao uso de pomadas para trançar

Superintendente de Epidemiologia e Controle de Doenças da SES, Tayara Pereira, reforçou o monitoramento realizado pelo Cievs

Bárbara Costa - Secom
Foto: Marcio Sampaio
 
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) recomendou aos 217 municípios maranhenses a notificação de casos de eventos adversos associados ao uso de pomadas para trançar ou modelar o cabelo. A nota de alerta foi emita após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspender a comercialização destes produtos de forma cautelar para avaliação de risco.

A orientação para consumidores e profissionais da beleza é que não se faça o uso de pomadas adquiridas anteriormente. Segundo dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), no Maranhão, até o momento, não foram registradas ocorrências oftalmológicas relacionadas à utilização destes produtos.

De acordo com a superintendente de Epidemiologia e Controle de Doenças da SES, Tayara Pereira, o monitoramento do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) é contínuo para dar celeridade às tomadas de decisão.

“O nosso CIEVS funciona em forma de plantão, de domingo a domingo e, a partir do momento que recebe alguma informação, começa a fazer a apuração. Com a identificação da emergência, a gente faz a nota de alerta, como no caso das pomadas, em que a gente enviou essa nota de alerta a todas as regionais de Saúde da SES e municípios”, explicou Tayara Pereira.

A Superintendência de Vigilância Sanitária Estadual (Suvisa), da SES, está fazendo um reforço junto aos municípios com orientações acerca da fiscalização.

“Cabe à Vigilância Sanitária ampliar a fiscalização. Esses produtos estão interditados, portanto, não podem ser distribuídos, comercializados ou expostos para venda em nenhum tipo de estabelecimento. Então, todas as medidas necessárias de fiscalização e de monitoramento no território devem ser adotadas pelas Vigilâncias Municipais”, ressaltou o superintendente de Vigilância Sanitária Estadual, Edmilson Diniz.

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