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13/02/2023 às 21h05min - Atualizada em 13/02/2023 às 21h05min

Indígenas recebem de volta redes de pesca apreendidas pelo Naturatins

Governo também entregou cestas básicas para famílias indígenas

Da Assessoria
Com informações da SECOM/TO
Redes utilizadas pelos indígenas para pesca de subsistência foram devolvidas pelo Naturatins - Foto: Governo do Tocantins / Ademir dos Anjos
 
O Governo do Tocantins entregou cestas básicas para cerca de 18 famílias, atendendo em torno de 70 indígenas da Aldeia Cachoeirinha, na Ilha do Bananal, e realizou também a devolução das redes utilizadas por eles para pesca de subsistência, que haviam sido apreendidas pelo Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) durante uma fiscalização de rotina.

“As cestas básicas vão garantir alimento e dignidade para os nossos indígenas até que possam normalizar a obtenção dos peixes para subsistência”, afirmou o governador Wanderlei Barbosa. Ele determinou que o presidente interino do Naturatins, Sergislei Moura, busque um alinhamento entre o órgão estadual e os órgãos federais, Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), para garantir a manutenção e o respeito ao modo de vida dos indígenas.

A entrega das cestas e das redes contou com apoio da Fundação Bradesco e foi realizada neste domingo (12), pela secretária dos Povos Originários e Tradicionais, Narúbia Werreriá.

O cacique Ibederi Javaé, da Aldeia Cachoeirinha, agradeceu o empenho do governo. “Quero agradecer ao governador Wanderlei Barbosa e a secretária dos Povos Indígenas, Narubia Werreriá, pela entrega das redes. Vai nos ajudar muito,” afirmou.

Apreensão
Segundo o Naturatins, a apreensão das redes foi realizada após elas terem sido encontradas na margem do rio fora da terra indígena e sem qualquer indicação que se tratava de material de propriedade dos indígenas.

“As operações de fiscalização são feitas regularmente e visam garantir a reprodução dos peixes no período da piracema, época em que eles sobem o rio para se reproduzir. Não havia qualquer indicação que o material pertencia aos indígenas, além de estar na margem do rio que fica fora da reserva”, justificou o Instituto.

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