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10/02/2023 às 08h03min - Atualizada em 13/02/2023 às 00h00min

Rafa Noleto canta sobre o afeto em Mar Profundo

Faixa é o oitavo single de uma série de canções que vêm sendo lançadas desde o ano passado e que estarão no álbum de estreia do compositor

SALA DA NOTÍCIA Café8 Comunicação & Marketing
Marcus Negrão

Nova canção de Rafa Noleto, Mar Profundo, é uma declaração de amor, que fala sobre a necessidade de fazer renascer as relações de afeto, sobre recomeços. O cantor, compositor e antropólogo, que canta com uma voz suave, presenteia os ouvintes com uma faixa que tem raízes na música da MPB com os pés e o coração na praia.  Depois de divulgar Ouça aqui.

Mar Profundo faz parte do álbum Cantositor, que marca a estreia de Rafa e será lançado em Abril pela Vitrola Play. Das treze músicas do disco, o artista já revelou sete: Noctívago, Entardecendo, Delicadamente, Quando ele chega, Ao quadrado, Lua e Cromática - todas transitando pelo universo do amor. E agora, com Mar Profundo, Rafa conta que a letra traz, na metáfora da água salgada do mar, “uma alusão ao derramamento de lágrimas, à limpeza do corpo e da alma pelo sal, aos ciclos de idas e vindas sugeridos pelas ondas do mar e, por fim, uma referência ao mergulho nas profundezas do sentir para deixar transbordar as emoções mais genuínas de nossos corações”. 

O arranjo é feito pela união entre o acompanhamento de um violão praieiro e os sons de sintetizadores que simulam a brisa do mar. A voz, além de cantar a melodia principal, tece diversas camadas melódicas, criando vocalizes doces, delicados, suaves e intimistas. “É uma canção que remete ao ambiente da praia, aos passeios na orla marítima e se refere a um mar calmo que nos estimula à reflexão sobre a vida e o amor”, diz o autor.

Mar Profundo contou com a participação especial do violonista Gustavo Otesbelgue e é a única faixa do álbum em que o violão foi utilizado no arranjo. “Embora as composições tenham sido feitas originalmente ao violão, o acompanhamento harmônico da maioria das faixas foi realizado com guitarras. Em Mar Profundo, optei por conservar o violão como principal instrumento harmônico porque é uma faixa que conta uma história que se passa num ambiente praieiro, traz imagens metafóricas do mar e fala do trasbordamento de emoções. Por isso, convidei o Gustavo Otesbelgue para tocar na faixa, pois é um músico muito virtuoso, que saberia traduzir ao violão esse ambiente praieiro que eu queria trazer para a faixa. Porém, ainda que a faixa tenha essa proposta mais acústica, outro instrumento muito importante presente na faixa é o sintetizador, que foi tocado pelo Bruno Chaves, guitarrista e produtor musical que produziu o álbum junto comigo. Neste caso, o sintetizador foi usado para simular a brisa do mar, pontuando a faixa com sons que remetem aos ventos que levam e trazem emoções”.
 

SOBRE RAFA NOLETO 

Rafa Noleto começou a cantar em 2001 na cidade de Belém (PA), onde estudou piano na Escola de Música da Universidade Federal do Pará e formou-se em Licenciatura em Música na Universidade do Estado do Pará. Realizou diversos shows cantando em  teatros da cidade, como Theatro da Paz, Teatro Waldemar Henrique, Teatro Margarida Schivasappa e Sesc Boulevard. Também apresentou espetáculos musicais temáticos interpretando canções de Waldemar Henrique, Noel Rosa dentre outros tantos compositores da música brasileira. 

Durante sete anos, teve um duo de canto e piano com a pianista Eliana Cutrim cujo principal espetáculo chamava-se “Trovas Brasileiras”, um recital que circulou por diversos teatros em Belém e no interior do estado, com interpretações de peças de compositores como Villa-Lobos, Waldemar Henrique, Jayme Ovalle, José Miguel Wisnik, Alberto Nepomuceno dentre outros. 

Sempre intercalando a vida musical com a acadêmica, Rafa fez mestrado em Antropologia (UFPA) e Doutorado em Antropologia Social (USP), e pesquisa temas relacionados à música, dança e aos estudos de gênero e sexualidade. Em 2020, lançou o livro “Estrelas Juninas: gênero, raça e sexualidade no São João de Belém”, fruto de sua tese de doutorado em Antropologia defendida na USP. Este livro foi lançado pela Editora Papeis Selvagens, uma das mais renomadas editoras acadêmicas em Antropologia e Literatura da atualidade, que publica traduções de célebres obras estrangeiras ao mesmo tempo em que publica jovens antropólogos e escritores com destacada atuação acadêmica no Brasil. Hoje, radicado em Pelotas (RS), onde é professor do Bacharelado em Ciências Musicais e do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da UFPEL, dedica-se a conjugar sua atuação nos campos acadêmico e artístico.

Após alguns anos dedicados à vida acadêmica, retomou as atividades musicais em 2022 com o lançamento de singles de sua autoria pelo selo Vitrola Play e se prepara para divulgar o primeiro disco autoral, Cantositor.




 
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