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28/01/2023 às 20h40min - Atualizada em 28/01/2023 às 20h40min

PCDF desarticula esquema de agiotagem em cassino clandestino

Grupo criminoso é investigado sob acusação de agiotagem em cassino clandestino no DF

Da Assessoria
AsCom/DGPC
   
Na manhã desta sexta-feira (27), a Divisão de Repressão a Roubos e Furtos da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais da Polícia Civil do Distrito Federal – DRF/Corpatri deflagrou a Operação Huitaca e prendeu, temporariamente, três integrantes de uma associação criminosa voltada à prática de agiotagem, receptação de joias e pedras preciosas e lavagem de capitais.

As prisões ocorreram no Park Way, Águas Claras, Vicente Pires e Ceilândia. Também foram cumpridos mandados de busca em uma joalheria de Taguatinga, no cassino de poker do grupo em Águas Claras e em uma marina da Asa Norte.

Foram sequestrados, por ordem judicial, dois veículos importados, da marca Porsche e Land Rover, e uma lancha de 50 pés, avaliados em R$ 2 milhões. Também foi determinado o bloqueio de valores em cinco contas dos investigados, no montante de R$ 16 milhões. Os mandados de prisão, busca e apreensão e sequestro foram expedidos pelo Juiz da 2ª Vara Criminal de Águas Claras.

“Um dos presos já se envolveu em delitos de extorsão, receptação, furto e homicídio. Um dos alvos, que está cumprindo prisão domiciliar, já é considerado foragido e ainda é procurado por equipes da PCDF”, destaca o diretor Divisão de Repressão a Roubos e Furtos I—DRF, Luís Fernando Cocito.

A investigação apontou que o grupo era voltado ao empréstimo de dinheiro a juros superiores aos permitidos e cobrava os valores mediante o emprego de grave ameaça. Durante as cobranças, o grupo também exigia, como garantia, a transferência e entrega dos veículos dos endividados.

De acordo com as apurações, os envolvidos são donos de um cassino de poker em Águas Claras, por meio do qual também realizavam agiotagem, mirando jogadores que se endividavam nas partidas de poker.

“A lavagem do dinheiro da agiotagem e da receptação das joias e pedras preciosas acontecia por intermédio das contas de seis empresas de fachada, situadas em Brasília e Goiânia, e da conta de um testa de ferro, que também foi preso. Estima-se que, entre 2019 e 2021, o grupo criminoso R$ 16 milhões”, explica Cocito.

A operação é fruto de trabalho conjunto da DRF/Corpatri e Secretaria de Fazenda do DF e contou com a participação da Receita Federal e apoio da Marinha do Brasil.
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