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04/01/2023 às 21h37min - Atualizada em 04/01/2023 às 21h37min

Imperatriz completou 61 anos de fundação nesta quarta-feira sem nada para comemorar

Dia 4 de janeiro de 1962, reunida em um ponto da cidade de Imperatriz, uma plêiade de desportistas fundou o mais querido

Dema de Oliveira
Parabéns, Cavalo de Aço, pelos 61 anos - Foto: Arte: Gabriel Dias/Assessoria/SID
 
“No peito o escudo que inflama”. Usamos este trecho do hino para marcar os 61anos de fundação, da inicialmente Sociedade Atlética Imperatriz (SAI) e agora Sociedade Imperatriz de Desportos (SID), completados nesta quarta-feira, dia 4 de janeiro, quando uma plêiade de nobres abnegados do futebol, comandados pelo saudoso Severino Silva, fundou o Imperatriz. Porém, o escudo do Cavalo de Aço não vem inflamando como antes, e assim, um dos Clubes mais tradicionais do futebol do Maranhão comemora a data tendo que lidar com uma dura realidade.

Em 2023, terá pela frente apenas a Segunda Divisão do Maranhense, como vem ocorrendo desde o ano passado, que disputou a segundona pela primeira vez em sua história, mas que não conseguiu retornar à elite. O Clube tinha o direito adquirido de disputar a Pré-Copa do Nordeste desse ano, mas até isso foi tirado, em uma das manobras mais sujas já feitas no futebol maranhense. A vaga foi entregue ao moto.

O Imperatriz foi rebaixado pela primeira vez no Maranhense em 2021, e em 2020 já tinha sido rebaixado da Série C, de volta à Série D.

Da glória, à queda
Com a pandemia de Covid, o Imperatriz foi um dos clubes que mais sofreram com a falta de receita no futebol. Quando viveu o auge em 2019 e primeiros meses em 2020, a percepção era de que o clube era o próximo time maranhense a carimbar o passaporte para a Série B do Brasileiro - assim como o rival Sampaio Corrêa, que vai para a sua quarta temporada seguida na divisão.

No entanto, nos pós-volta do futebol, ainda com a pandemia, o time viveu momentos de turbulência, com a chegada de um departamento de futebol terceirizado e “efeito cascata” com o rebaixamento e a pior campanha na Série C do Brasileiro na era dos pontos corridos. Ainda chegou a esboçar uma reação em 2021, mas sem sucesso.

Com os problemas financeiros, principalmente devido as dezenas de causas trabalhistas, embora o empenho da atual diretoria, comandada pelo médico e empresário Wagnner Ayres, o Imperatriz corre até o risco de não disputar a segunda divisão do maranhense esse ano. O Clube está interditado pela justiça do trabalho e só poderá iniciar atividades, depois de quitar uma dívida trabalhista com um jogador no valor de R$ 50 mil.

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