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14/12/2022 às 18h18min - Atualizada em 14/12/2022 às 18h18min

Criança raptada no Hospital Materno Infantil de Imperatriz é resgatada no povoado Arraia

Mulher que raptou Nicolas foi presa e voltou ao hospital, onde está em tratamento sob custódia da polícia

Dema de Oliveira
Mulher foi presa no povoado Arraia por policiais militares de Ribamar Fiquene - Fotos: Divulgação/Redes Sociais
 
Um recém-nascido foi raptado de dentro do Hospital Materno Regional de Imperatriz, na manhã desta quarta-feira (14). O crime foi cometido por uma mulher que estava sentada na recepção do hospital, e que as pessoas achavam que estava acompanhando alguma paciente.

Após o ocorrido, a Polícia Militar e a Guarda Municipal de Imperatriz fizeram rondas na região do grande Bacuri, onde testemunhas haviam visto a mulher pela última vez.

Horas depois, a mulher foi presa no povoado Arraia, no município de Ribamar Fiquene. Ela estava em uma van, indo para a cidade de Porto Franco, e tinha trocado de roupa para não ser reconhecida.

Em entrevista coletiva realizada por volta de 14h desta quarta-feira (14), a diretora do Hospital Materno Infantil, Tassiana Brandão Miranda, disse que em 40 anos de atividades, nunca havia ocorrido um fato dessa natureza no Materno Infantil. “Em nenhum momento teve erro do hospital nesse caso, e tudo aconteceu em um momento de fragilidade da família, por meio da acompanhante”, disse.

Tassiana Brandão Miranda esclareceu que a mulher que raptou a criança, também está internada no hospital, tendo em vista que está emocionalmente fragilizada. A acompanhante entregou o recém-nascido à mulher, que saiu do hospital, até ser presa no povoado Arraia, dentro da van que a levaria com a criança, para Porto Franco, que fica a 115 km de Imperatriz.

O pai da criança, Mateus Costa e Silva, inocentou o hospital de qualquer erro no caso. “Foi apenas um acaso”, disse. 

Nicolas Cruz da Silva, o bebê raptado, já está nos braços da mãe, e passando bem. 

A mulher acusada de raptar Nicolas foi trazida para Imperatriz, e ao contrário do que se pensava, ela não foi levada para a Delegacia Regional de Polícia Civil, e sim para o Hospital Regional Materno Infantil, para continuar com o tratamento a que está sendo submetida. Logo que tenha alta deverá ser levada para a Delegacia Regional.

A chegada dela no Hospital Regional Materno Infantil foi tumultuado, com familiares de Nicolas protestando contra o ato criminoso dela e algumas pessoas chegaram a partir para agressão física, mas foram contidas pelos policiais da Polícia Militar de Governador Ribamar Fiquene, de responsabilidade do 3º BPM, com sede em Imperatriz, responsáveis pela prisão e o resgate do bebê Nicolas.

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