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28/11/2022 às 20h38min - Atualizada em 28/11/2022 às 20h38min

“Movimento Campista passa por momento de empolgação”, diz dom Francisco

João Rodrigues
Acampamentos estão atraindo jovens que estão fora da Igreja, na Diocese de Carolina - Divulgação: Assessoria
   
Carolina – O bispo da Diocese de Carolina, dom Francisco Lima Soares, avalia como positivo o trabalho de evangelização que vem sendo realizado por meio de acampamentos, nome popular que define o movimento campista diocesano. Este ano foram realizados pela diocese, três acampamentos, um para o público juvenil no primeiro semestre, um para adultos próximo ao festejo de Santa Ana em julho, e o terceiro e último do ano entre os dias 11 e 15 de novembro para sêniores.

Dom Francisco Lima, explica que a diocese segue a orientação da Igreja Católica, que mantém a tradição, mas, também, abre um espaço e acompanha para o fenômeno do movimento campista, que vem sendo um sucesso.

“Na diocese de Carolina, o movimento passa por um momento de empolgação e entusiasmo”, diz dom Francisco, ressaltando que existe até um espaço projetado para este trabalho de evangelização que é o sítio “Recanto do Amor de Deus” no município de Estreito.

Para ser realizado, o movimento campista coordenado pelos padres Luzimar Moura e Domingos Guimarães, precisou passar antes por discussão e ser aprovado pelo Conselho de Presbíteros. Nessas discussões houve diálogo e reflexão sobre “o fenômeno como nova expressão na Igreja e que iria ser acompanhado pela diocese”.

 

Objetivo

O movimento campista da Diocese de Carolina fornece orientações que possam produzir frutos na vida dessa Juventude que está fora da Igreja. “Até o presente tem sido uma explosão de entusiasmo que chega a reunir 3 mil pessoas em missas de enceramento. Tem sido um fenômeno”, reconhece.
 

A origem do campismo

Dom Francisco faz questão de citar a origem do movimento campista. Segundo levantamentos dele, os acampamentos tiveram início nos Estados Unidos voltado para reunir executivos, que eram afastados do seu ambiente de trabalho por uma semana e agrupados em equipes. Á esses executivos eram propostos desafios, que superados contribuíam para a vida pessoal de cada um, com a finalidade de desenvolver e aprimorar o sentido de equipe nas empresas.

Depois foi a vez da Igreja Católica do México com o teólogo J.H. Prado Flores, adaptar e espiritualizar os retiros dando início a um trabalho de evangelização. O público-alvo eram casais que estavam se separando, jovens usuários de drogas, alcoólatras dentre outras pessoas que buscavam encontro com Deus e respostas a situações como stress, depressão, angústia, depressão, dependência química dentre outros.

“No Brasil o acampamento tem pouco mais de 10 anos, teve início no Rio de Janeiro, depois Belo Horizonte, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do sul, e alguns estados do Nordeste”, anuncia dom Francisco que ao falar sobre o sucesso do movimento finaliza com uma frase que soa como uma prece: “Votos de que seja uma expressão do Reino”.

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