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12/11/2020 às 00h00min - Atualizada em 12/11/2020 às 00h00min

ENTREVISTA COM O CANDIDATO ALUIZIO MELO (Psol)

Da Redação de O PROGRESSO
Aluizio Melo - Foto: Divulgação

Sabemos que a administração pública é muito complicada, com a burocracia emperrando os trabalhos e, às vezes, causando problemas jurídicos ao gestor, mesmo não havendo a intenção de dolo. O que lhe leva a entrar nessa disputa ferrenha pela prefeitura de Imperatriz?
A vontade de transformar nossa cidade, permitindo, assim, qualidade de vida à população.

Imperatriz tem mais de 150 bairros, a maioria sem infraestrutura. Faltam esgoto, pavimentação e até água. Mesmo sabendo que alguns desses serviços ainda são de obrigação do Estado, qual a sua proposta para este setor?
Fechar um pacto com a CAEMA que cumpra o seu dever , caso contrário, quebraremos o contrato.

E especificamente sobre os alagamentos de bairros, principalmente provocados pelos riachos, já que a cidade é cortada por vários, como o Bacuri, Capivara, Cacau, Riacho do Meio e Santa Teresa. O que fazer? Não haveria a possibilidade de uma canalização? 
Sim, com uma drenagem profunda para desobstruir a passagem da água e fazer passagens laterais para que não haja erosão.

Percebemos que o sistema de saúde pública vem, aos poucos, melhorando. O quer poderá ser feito para chegar a um nível satisfatório? 
Investir na saúde básica visando a estratégia em saúde familiar. Vamos construir pistas de caminhada e academias populares,  buscar meios de informatização na saúde para que os dados de atendimentos não se percam ao longo dos tempos, e marcar consultas pelos ACS, através dos tablets que foram desviados pela atual gestão.
 
A pandemia do Corona Vírus dificultou mais ainda as administrações, não apenas as municipais, como as estaduais e a federal. Na sua avaliação, a pandemia serviu como um alerta para as autoridades sobre a necessidade de uma melhoria mais acentuada do sistema de saúde?
Sim, precisaríamos de mais testagens havendo precaução total das empresas, fechando-as  parcialmente  e liberando gradualmente à população, visando um controle no número de casos.

E na área educacional, qual a sua proposta para, também, chegarmos a um nível mais elevado? 
Ensino de tempo integral, implantação de libras como primeira língua, educação no trânsito e financeira.

Ruas, praças e outras áreas públicas estão tomadas por vendedores ambulantes causando transtorno a quem precisa circular nestes locais. Além do mais, competem com lojistas que pagam seus impostos. Por que os gestores temem retirá-los desses locais? 
Investimentos em qualificação profissional  e incentivo aos pequenos empreendedores com parceria com o FAT.

O trânsito de Imperatriz, assim como da maioria das cidades brasileiras, ainda precisa melhorar. A falta de estacionamento é um dos principais problemas. O senhor é a favor da Faixa Azul, pelo menos no Centro Comercial?
Sou totalmente contra. Criaremos um local para os comerciários estacionar, deixando as ruas para os clientes.

Imperatriz cresceu desordenadamente, especialmente por causa do surgimento de bairros por meio de invasões. O senhor é favorável a invasão? 
No meu governo, como conselheiro do Ministério das Cidades, iremos buscar parcerias para incluir  comunidades mais carentes no programa minha casa minha vida.

Com o advento das redes sociais, as eleições, em geral, estão tendo um processo sob um nível baixo. São as “fakes news” imperando e, o que é pior, em boa parte atacando a vida pessoal do candidato e, o que é pior, envolvendo a sua família. Já vimos criança sendo exposta criminosamente. Como o senhor ver isso?
Minha Campanha está baseada em propostas elaboradas para a população e sempre ligadas a questões sociais, e não a agressões pessoais.

Um grave crime ambiental que se verifica há décadas em Imperatriz é o esgoto in natura jogado no rio Tocantins. Por que a prefeitura não age com pulso forte contra a Caema, responsável pela rede de esgoto da cidade?  
A prefeitura nunca teve interesse nesse assunto ambiental. Mas na nossa gestão, cobraremos com rigor o tratamento do esgoto.

A Caema cobra dos moradores pelo uso do esgoto o mesmo valor da água. Ou seja, se o consumidor paga 100 reais pelo consumo mensal da água, também paga 100 reais de esgoto. Elevando a conta para 200 reais. Isso não é um absurdo, principalmente por que o serviço é precário e, além do mais, o esgoto não é tratado está poluindo o rio? 
Acobrança  derede de esgoto só deve ser feita aonde existe esgoto .Se não tiver, pediremos que retire e que devolva o dinheiro cobrado à população. 

Deixe a sua mensagem para o povo de Imperatriz?
Só tenho a agradecer ao povo de Imperatriz pela receptividade, e por amor a  Imperatriz  no dia 15 de novembro vote sem medo de ser feliz.


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