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10/11/2022 às 19h07min - Atualizada em 10/11/2022 às 19h07min

Imperatriz sedia oficina do Plano de Ação para a Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção

Encontro envolve os estados do Maranhão, Tocantins, Pará, representantes do Jardim Botânico do Rio de Janeiro e da WWF-Brasil

Léo Costa
Ascom
O evento ocorre pela manhã e tarde na UAB até sexta-feira, sábado na Uemasul, e vista ao Horto Arara Azul - Foto: Léo Costa
Ocorreu na manhã desta quinta-feira (10), em Imperatriz, a solenidade de abertura da 1ª Oficina de Monitoria do Plano de Ação para a Conservação de Espécies Criticamente Ameaçadas de Extinção do Território Meio Norte, PAT Meio Norte. O evento se estende até sexta-feira (11), no auditório da Universidade Aberta do Brasil (UAB), Polo de Apoio Presencial Professor Vito Milesi, Rua Dom Pedro II, s/n, bairro da União, e no sábado (12), na Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (Uemasul), Campus Imperatriz, na Rua Godofredo Viana, 1300, Centro, no horário das 8h às 12h e das 14h às 18.
 
No sábado também consta visita ao Horto Arara Azul, espaço ambiental onde será efetivado o Parque Municipal Arara Azul, área doada ao município pela Valec Engenharia, Construções e Ferrovias S.A.
 
As atividades do PAT Meio Norte estão em andamento desde 2020 e contam com a participação de técnicos da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semmarh) de Imperatriz. O processo acontece de forma integrada entre os estados do Maranhão, Pará e Tocantins, com trabalho de campo e oficinas, que antes estavam sendo de forma remota, por conta da pandemia da Covid-19.
 
“Esse projeto é de suma importância porque se trata de estudos dos fatores vitais de nossa fauna, que a cada dia que se passa vem sendo ameaçada de extinção. Grande parte desse processo de perda de nossa riquíssima fauna se deve a alguns fatores que envolvem a caça, a biopirataria, a degradação de habitats, as queimadas, a poluição, entre outros fatores”, informa a secretária de Meio Ambiente de Imperatriz, Rosa Arruda.
 
O acontecimento conta com a participação de representantes do Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ), da ONG WWF-Brasil, da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Sema), do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-Bio), do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), dentre outras instituições.
 
De acordo com analista ambiental da Sema, Laís de Morais Rego Silva, superintendente de Biodiversidade e Áreas Protegidas, e coordenadora do PAT Meio Norte, o território do Maranhão compreende a região Tocantina, com 20 municípios.
 
“Trata-se de um território com bastantes ameaças relacionadas ao desmatamento e vem aí uma das grandes importâncias de realizar as ações do PAT Meio Norte na região Tocantina, com apoio dos municípios, agregando forças de poder público, sociedade civil e iniciativa privada”, disse Laís de Morais Rego.
 
A técnica em gestão de meio ambiente, Nilvia Pereira, do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará, destacou a importância do encontro. 
 
“Hoje temos aqui pessoas que fazem parte do Grupo de Assessoramento Técnico que vem trabalhando e articulando para executar as vinte e sete ações do PAT Meio Norte, onde algumas já iniciaram e outras estão por iniciar e, por isso, pedimos aos municípios dos estados envolvidos que estejam mais ativos no projeto para juntos possamos mudar esse cenário”, destacou Nilvia Pereira.
 
O PAT Meio Norte faz parte do Projeto Pro-Espécies, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente, financiado pelo Fundo Mundial para o Meio Ambiente e implementado pelo Fundo Brasileiro para a Biodiversidade, tendo como agência executora o WWF-Brasil. No Maranhão o projeto é coordenado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais, no estado do Pará, através do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará, e no Tocantins, pelo Instituto Natureza do Tocantins. São parceiros, Jardim Botânico do Rio de Janeiro, e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, dentre outras instituições.
 
As ações são focadas de forma prioritárias em cerca de 12 espécies, classificadas na categoria Criticamente Ameaçadas de extinção, com base nas Portarias do Ministério do Meio Ambiente, MMA, números 443, 444 e 445 de 2014.

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