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26/10/2022 às 22h35min - Atualizada em 26/10/2022 às 22h35min

Presos com 220 kg de cocaína, piloto e copiloto pegam quase 12 anos de prisão no Tocantins

Droga estava sendo transportada em avião de SP para o Maranhão

Assessoria
Aeronave transportava cerca de R$ 72 milhões em cocaína - Foto: Divulgação / Polícia Civil do Tocantins
 
O piloto e o copiloto flagrados com 220 kg de pasta base de cocaína em uma aeronave que pousou em Porto Nacional (TO), em 2 de junho deste ano, foram condenados a 11 anos, sete meses e 18 dias de prisão por tráfico interestadual de drogas e associação para o tráfico.

A denúncia do Ministério Público (MPTO) foi proposta pelo promotor de Justiça Eurico Greco Puppio. A sentença foi proferida na última quinta-feira (20) pela juíza Umbelina Lopes Pereira Rodrigues, da 2ª Vara Criminal de Porto Nacional.

Lucas Marcos da Silva Pereira e Moyzes Henrique de Oliveira foram presos no Tocantins por policiais civis e militares depois que as autoridades foram alertadas pela Polícia Civil de São Paulo sobre um carregamento de droga. Dois homens presos em Jaboticabal (SP) revelaram sobre uma aeronave que possivelmente pousaria em Porto Nacional com cocaína. O destino seria o estado do Maranhão.

Como informado pela polícia paulista, a aeronave pousou no Aeroclube de Porto Nacional, com intenção de reabastecer e seguir viagem. A droga apreendida estava avaliada em cerca de R$ 72 milhões.

Os tabletes de pasta base de cocaína apreendidos tinham etiquetas com o rosto de um dos mais famosos gângsteres da história, o Al Capone. Ele dominou o crime organizado em Chicago, nos Estados Unidos, durante o período da lei seca, na década de 1927. Aos 28 anos, sua fortuna era estimada em 100 milhões de dólares, fruto do jogo ilegal, tráfico de álcool e prostituição.

Os condenados estão presos na Casa de Prisão Provisória de Palmas desde o flagrante. Da sentença condenatória, cabe recurso.

Outros envolvidos
Outros cinco envolvidos foram denunciados pelo Ministério Público do Tocantins pelos mesmos crimes. Eles não estavam na aeronave, mas de alguma forma, tiveram participação ativa no transporte da droga. Todos aguardam o julgamento em liberdade.

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