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14/10/2022 às 23h53min - Atualizada em 14/10/2022 às 23h53min

Sobre a imortal "Legião Urbana"

Raimundo Primeiro
Foto: Imagem de Internet
 
Na quinta-feira, 13 de outubro, lembrei-me sobre a turnê comemorativa dos 30 anos da Legião Urbana. Obviamente, tratou-se de uma iniciativa plausível, sobretudo por fazer recordar, entre os fãs (e são muitos, aqui e lá fora!), mas os tempos não são mais os mesmos, principalmente por não reunir todos os integrantes da banda que encantou e fez dançar toda uma geração.

Faltou Renato Russo, o legionário, cujo trabalho rompeu fronteiras e possibilitou novos horizontes para o rock brasileiro. A música “Somos Tão Jovens”, foi o início da carreira do cantor e compositor brasiliense. Seus grandes parceiros, Dado Villas-Lobos e Marcelo Bonfá, foram fundamentais no processo de afirmação do rock nacional, fazendo a Legião Urbana ficar ainda mais fortemente marcada nas mentes de jovens ávidos por um “algo a mais” na música pop das terras descobertas por Cabral.

Incontestavelmente, Renato Russo foi mesmo genial. Influência teve, Certamente. Aproveito, a propósito, para trazer à baila trecho de depoimento da entrevista concedida pelo guitarrista Dado Villas-Lobos ao Jornal do Commercio (grafia correta), por meio da qual enfatiza que “a vida do Renato é a vida do Jim Morrison”. Ele curtia o Jim Morrison.

Aquelas danças que ele fazia, o jeito dele dançar, de falar com a plateia, era Jim Morrison. Não respeitava regras, mas com gravadoras, ele tinha planos de fazer a coisa acontecer e dar certo. No momento em que ele virou o Jim Morrison, aí acabou, ele podia tudo, sempre tinha confusão, era The Doors, repetindo aquele modelo, acondicionado com a gasolina do punk rock”.

Com um detalhe: o Renato a que Dado se refere é o dos anos 1966/1996. O legionário permanece vivo, ou seja, seu talento e suas obras romperam os anos. Os jovens, hoje, estão cantando e dançando, nas festas, com as músicas compostas e gravadas pela Legião Urbana.

O álbum de estreia da banda, relançado pela Universal Music/EMI, reúne as “jóias” que fizeram parte de muitos e memoráveis momentos dos fãs na década de 80. Uma delas, por exemplo, é a música “Geração Coca-Cola”.

Seria legal, sensacional, se a turnê que comemorou os 30 anos da Legião Urbana tivesse vindo a Imperatriz. Fãs da LU, entre os quais estou inserido, não pensariam duas vezes: iriam ao encontro da turma que integrou uma das bandas mais populares do Brasil durante a década de 80. Lembrei, agora, são 11h49, dos tempos da Danceteria Broadway, do Carlinhos, no bairro Juçara. E, também, das Festas das Antigas, notadamente das que eram realizadas até recentemente na Maçonaria da rua Alagoas, coincidentemente, também situada no Juçara.

Acredito que os legionários de Imperatriz e região concordarão comigo quando ratifico que a Legião Urbana foi, efetivamente, uma banda que arrasou, que marcou uma época que não consegue sair de suas mentes. Por uma série de fatores. Principalmente, por ter feito parte, através de suas músicas, de momentos especiais. Encontros, namoros, foram embalados ao som da LU, a nossa inesquecível Legião Urbana.

O dj Marabá, o cara da “Festa das Antigas”, compõe o time dos amantes do melhor da música pop nacional, do rock, que conseguiu atravessar os anos e permanecer atual. Mas, principalmente, despertando a atenção da nova geração.

Somos legionários, sim! Legionários é como chamo os fãs da nossa histórica e sempre LU. A Legião Urbana continua. Que venham mais três décadas, Bonfá e equipe (Dado Villas-Lobos, Marcelo Bonfá, Renato Rocha, Eduardo Paraná, Ico Ouro-Preto e Paulo Paulista)!

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